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Telescópio Hubble observa dupla de galáxias com "cauda" de estrelas

Por| Editado por Patricia Gnipper | 04 de Novembro de 2022 às 16h04

Hubble/Cerro Tololo Observatory/NOIRLab/AURA/J. Dalcanton
Hubble/Cerro Tololo Observatory/NOIRLab/AURA/J. Dalcanton
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Uma nova foto tirada pelo telescópio espacial Hubble nos traz duas das três galáxias do conjunto Arp 248, localizado a cerca de 200 milhões de anos-luz da Terra. A nova imagem faz parte de um projeto que mergulha em dois catálogos, que reúnem observações de galáxias curiosas, mas igualmente fascinantes.

Os catálogos em questão foram compilados pelos astrônomos Halton Arp e Barry Madore, que selecionaram galáxias peculiares impressionantes. Entre elas, está o conjunto Arp 248 e outros objetos curiosos, como galáxias espirais com apenas um braço, galáxias com estruturas que lembram conchas e mais.

Confira:

Galáxias do conjunto Arp 248 observadas pelo telescópio Hubble (Imagem: Reprodução/ESA/Hubble & NASA, Dark Energy Survey/Department of Energy/Fermilab Cosmic Physics Center/Dark Energy Camera/Cerro Tololo Inter-American Observatory/NOIRLab/National Science Foundation/AURA/J. Dalcanton)
Galáxias do conjunto Arp 248 observadas pelo telescópio Hubble (Imagem: Reprodução/ESA/Hubble & NASA, Dark Energy Survey/Department of Energy/Fermilab Cosmic Physics Center/Dark Energy Camera/Cerro Tololo Inter-American Observatory/NOIRLab/National Science Foundation/AURA/J. Dalcanton)

Na imagem, há duas grandes galáxias do tipo espiral, que parecem estar ligadas por uma espécie de “ponte” brilhante e alongada. Formada por estrelas e poeira interestelar, esta estrutura é chamada de “cauda de maré”. Como o nome sugere, ela nasceu das interações gravitacionais das duas galáxias.

O conjunto galáctico é composto por três galáxias espirais: nesta foto, a da esquerda é a PGC 36733, e a da direita, PGC 36723. Além delas, há ainda a PGC 36742, que ficou de fora da imagem.

O registro foi capturado pela câmera Advanced Camera for Surveys, que observou estas galáxias em busca de candidatos para futuras observações com o telescópio James Webb e com o observatório Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA), no Chile — além de, claro, o próprio telescópio Hubble.

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Fonte: ESA/Hubble