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Observatório ALMA agora é capaz de observar a "infância" do universo

Por| Editado por Patricia Gnipper | 13 de Setembro de 2021 às 17h10

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ESO/C. Malin
ESO/C. Malin

Em breve, os astrônomos terão a oportunidade de estudar sinais de rádio emitidos na época da reionização do universo, ou seja, quando o cosmos tinha menos de 1 bilhão de anos. É que os novos receptores do radiotelescópio Atacama Large Millimeter/sub-millimeter Array (ALMA) acabam de “abrir os olhos” pela primeira vez, em um teste bem sucedido, aumentando os comprimentos de onda que o ALMA pode observar.

Um novo conjunto de receptores captam ondas de rádio com comprimentos entre 6 e 8,5 mm, o que permitirá aos astrônomos observar o universo primordial e desvendar como os planetas se formam. Até então, os oito dos dez receptores planejados (bandas 10 a 3) cobriam os comprimentos de onda entre 0,3 e 3,6 mm.

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A nova faixa entre 6 e 8,5 cm é ideal para estudar dois alvos científicos: a época da reionização, que foi quando as primeiras estrelas se formaram e encheram o cosmos com radiação de alta energia, e os grãos de poeira em regiões de formação de estrelas e discos protoplanetários. Este segundo tipo de estudo dará mais informações sobre os processos que levam à formação de planetas, asteroides, cometas e luas.

Por fim, o conjunto final de receptores do ALMA já estão em andamento. Recentemente, os administradores do observatório assinaram um contrato para o desenvolvimento do conjunto, que será liderado por um consórcio de instituições europeias. Os novos receptores compõem a banda 1, enquanto o último a ser instalado formará a banda 2.

Fonte: ESO