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China divulga novas fotos de Marte

Por| 29 de Junho de 2022 às 15h15

CLEP - China Lunar Exploration Program
CLEP - China Lunar Exploration Program
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Pouco mais de 1 ano após entrar em órbita de Marte, o orbitador da missão chinesa Tianwen-1 completou a tarefa de fotografar toda a superfície do planeta, incluindo os polos. Com isso todos os veículos envolvidos na missão, ou seja, o orbitador e o rover Zhurong, completaram seus objetivos primários.

O anúncio foi feito em um post do CLEP (China Lunar Exploraration Project) na rede social chinesa Weibo. Ao todo, as 13 cargas cientificas instaladas no orbitador e no rover coletaram um total de 1.040 GB de dados, que são regularmente enviados à Terra e analisados pelos cientistas.

Além das fotos da órbita, a China também tem “olhos” na superfície de Marte, no rover Zhurong. Até o momento ele já percorreu quase 2 km na superfície do planeta, e entrou em um período de dormência em 18 de maio, para se proteger do frio severo e poeira do inverno marciano. A expectativa é que o trabalho do rover seja retomado em dezembro, com a chegada da primavera na região do planeta onde ele está.

Segundo o CLEP, as fotos produzidas pelo orbitador tem “média” resolução e estarão disponíveis a cientistas de todo o mundo “no momento apropriado”. Algumas delas já foram liberadas, e podem ser vistas abaixo.

Imagem do vulcão Ascraeus Mons, com 456 km de diâmetro e 18 km de altura, mostrando características de crateras no cume de Askela com múltiplos eventos de colapso de crateras. (Imagem: CLEP)
Imagem do vulcão Ascraeus Mons, com 456 km de diâmetro e 18 km de altura, mostrando características de crateras no cume de Askela com múltiplos eventos de colapso de crateras. (Imagem: CLEP)
Imagem da calota polar sul de Marte, que parece ser composta principalmente de gelo seco (dióxido de carbono sólido) e gelo de água. (Imagem: CLEP)
Imagem da calota polar sul de Marte, que parece ser composta principalmente de gelo seco (dióxido de carbono sólido) e gelo de água. (Imagem: CLEP)
Imagens da paisagem ocidental do Valles Marineris, que se estende por 4000 km de leste a oeste, de 150 km a 700 km de norte a sul e até 7 km de profundidade. (Imagem: CLEP)
Imagens da paisagem ocidental do Valles Marineris, que se estende por 4000 km de leste a oeste, de 150 km a 700 km de norte a sul e até 7 km de profundidade. (Imagem: CLEP)
Imagem da cratera de impacto na região de Arabia Terra, mostrando as características geomorfológicas das dezenas de crateras de impacto espalhadas pela área. (Imagem: CLEP)
Imagem da cratera de impacto na região de Arabia Terra, mostrando as características geomorfológicas das dezenas de crateras de impacto espalhadas pela área. (Imagem: CLEP)
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A imagem da borda da cratera de Maunder, com diâmetro de cerca de 91 quilômetros, capturada por uma câmera com resolução espacial de cerca de 0,5 metros. A imagem mostra as características geomorfológicas da borda da cratera, que pode ser vista claramente em processo de desmoronamento. (Imagem: CLEP)
A imagem da borda da cratera de Maunder, com diâmetro de cerca de 91 quilômetros, capturada por uma câmera com resolução espacial de cerca de 0,5 metros. A imagem mostra as características geomorfológicas da borda da cratera, que pode ser vista claramente em processo de desmoronamento. (Imagem: CLEP)

Fonte: ITHome