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Fraude nos Correios | Polícia encontra R$ 3,5 milhões em casa de investigado

Por| 05 de Agosto de 2020 às 12h35

Fraude nos Correios | Polícia encontra R$ 3,5 milhões em casa de investigado
Fraude nos Correios | Polícia encontra R$ 3,5 milhões em casa de investigado
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Nesta terça-feira (4), a Polícia Federal encontrou R$ 3,5 milhões na casa de um investigado da segunda fase da Operação Postal Off, que apura fraude nos Correios. De 12 mandados de busca e apreensão expedidos em São Paulo, Praia Grande, São Vicente e Rio de Janeiro, seis foram cumpridos no Rio.

Iniciada em novembro de 2018 em Santa Catarina, a operação tem como objetivo encontrar uma organização criminosa que subfaturava valores devidos à Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT) e desviava clientes do nicho de postagem de cartas comerciais. Investigadores apontam suspeita de desvio na ordem de R$ 94 milhões.

Polícia encontra R$ 3,5 milhões em casa de investigado em fraude nos Correios (Imagem: Divulgação/Polícia Federal)
Polícia encontra R$ 3,5 milhões em casa de investigado em fraude nos Correios (Imagem: Divulgação/Polícia Federal)

De acordo com a própria Polícia Federal, o esquema ainda tinha participação ativa de funcionários dos Correios, fazendo com que grandes cargas de seus clientes fossem distribuídas no fluxo postal sem faturamento ou com faturamento muito inferior ao devido. As autoridades encontraram indícios de participação de um empresário titular de agências franqueadas dos Correios e de sete funcionários da empresa pública, que ajudavam nas postagens ilegais e subsidiando interesses empresariais do grupo criminoso.

O pedido de bloqueio de bens dos investigados na primeira fase da operação chegou a aproximadamente R$ 55 milhões, com direito a carros de luxo, um iate, um avião, imóveis de alto padrão e contas bancárias com altos valores em depósito. Vale apontar, ainda, que os alvos da operação terão de responder pelos crimes de corrupção passiva e ativa, estelionato, violação de sigilo funcional e formação de organização criminosa.

Fonte: O Globo