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O céu (não) é o limite | O que está rolando na ciência e astronomia (05/11/2019)

Por| 05 de Novembro de 2019 às 18h30

Dimitar Todorov/Alamy
Dimitar Todorov/Alamy
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Chegou aquele dia da semana que muitos aguardam: a terça-feira, dia em que o Canaltech prepara um resumo com as principais notícias científicas da última semana. Afinal, sabemos que muita gente que adora o que acontece no "mundão" da ciência e da astronomia simplesmente não tem tempo de acompanhar o noticiário diariamente, então a gente dá uma "mãozinha" para deixá-lo sempre bem informado, com poucos minutos de leitura!

Cérebro operado e com live no Facebook

O céu (não) é o limite | O que está rolando na ciência e astronomia (05/11/2019)

Uma cirurgia cerebral foi conduzida em uma mulher nos EUA com milhares de pessoas assistindo à operação ao vivo pelo Facebook. A cirurgia precisava remover uma grande quantidade de vasos sanguíneos do cérebro da paciente, que sofria com convulsões — mas a live não mostrou sangue algum para não ir contra as regras de uso da rede social.

A paciente permaneceu acordada durante o procedimento, pois era preciso que ela estivesse consciente para garantir que nenhuma parte de seu cérebro responsável pela fala ou pelos seus movimentos fosse afetada. O vídeo de 45 minutos teve mais de 45 mil visualizações ao vivo.

Descoberto novo tipo de buraco negro

O céu (não) é o limite | O que está rolando na ciência e astronomia (05/11/2019)

Um novo tipo de buraco negro recém descoberto já seria razão para se empolgar, mas o mais legal desta história é que este novo tipo de buraco negro é bastante pequeno em comparação com os demais já conhecidos. Ainda, para sua descoberta foi usado um novo método capaz de localizar pequenos buracos negros pelo universo, o que também é uma novidade.

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E, para deixar tudo ainda mais intrigante, um desses novos objetos não atrai a matéria de uma estrela companheira, como acontece com a maior parte dos buracos negros dos quais temos conhecimento.

Confirmada água no cometa interestelar 2l/Borisov

O visitante interestelar fotografado por telescópio
O visitante interestelar fotografado por telescópio

O cometa interestelar 2l/Borisov, que está passeando agora pela Via Láctea, já teve uma cauda cheia de gases detectada e, agora, foi confirmada a presença de água em sua composição — como é de esperar em cometas, sejam eles interestelares ou não. Essa é a primeira vez em que cientistas confirmam sinais de água no Sistema Solar proveniente de outros lugares no espaço, por sinal. O visitante ainda estará nas redondezas por mais ou menos um ano, então ainda há muito o que descobrir a seu respeito!

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Plutão poderá ser estudado de novo, mas com sonda aprimorada

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Depois do sucesso da missão New Horizons, que estudou Plutão e suas luas em 2015, a NASA agora está pensando em enviar uma sonda aprimorada para estudar ainda mais o planeta anão. As pesquisas iniciais já começaram, ainda que a nova missão não tenha sido oficializada, e a ideia é que a proposta seja apresentada na próxima década.

O objetivo, por enquanto, é que a nova sonda orbite Plutão por dois anos antes de, assim como fez a New Horizons, partir para visitar outros objetos do Cinturão de Kuiper.

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Sonda interestelar poderá observar além do Sistema Solar na década de 2030

Também da NASA, um grupo de pesquisadores quer desenvolver uma nova sonda interestelar para estudar o que existe além do Sistema Solar a partir dos anos 2030. Esta seria a primeira missão com este objetivo, ainda que as sondas Voyager, lançadas em 1977, estejam hoje em dia no espaço interestelar fazendo alguns estudos a respeito, enquanto ainda estão em funcionamento.

As duas Voyager já no espaço interestelar
As duas Voyager já no espaço interestelar

E por falar nas Voyager, a Voyager 2 já começou a nos enviar dados sobre o espaço interestelar onde se encontra, mostrando que, possivelmente, a heliosfera é simétrica. É que a sonda registrou sua passagem por essa "fronteira" a uma distância do Sol basicamente igual à registrada pela Voyager 1, que fez essa travessia anos antes. Estima-se que a Voyager 2 ainda possa se manter em funcionamento por mais cinco anos.