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Óculos da Apple pode chegar com processador de relógio; entenda

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Mr. Mikla/Shutterstock
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A Apple estuda usar o chip S10 do Apple Watch em seus futuros óculos inteligentes. A escolha visa resolver o maior problema do projeto: autonomia de bateria insuficiente para uso durante o dia todo.

Atualmente, o desenvolvimento dos Apple Glasses enfrenta desafio técnico significativo. Segundo vazamentos, o dispositivo autônomo duraria apenas algumas horas com processadores convencionais, tornando o produto pouco atrativo como alternativa ao iPhone.

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Relatórios anteriores mencionavam necessidade de chip com desempenho equivalente à série A do iPhone, mas consumindo apenas um décimo da energia. Criar silício tão eficiente representaria desafio considerável de engenharia.

Processador S10 consome pouca energia e já existe

O SiP (System-in-Package) S10 é o mais poderoso da Apple atualmente. Configuração dual-core acompanhada de Neural Engine de 4 núcleos oferece capacidade computacional suficiente.

Comparado ao A19 ou A19 Pro dos iPhones mais recentes, o S10 fica atrás em desempenho bruto. Porém, pode rivalizar com chipsets de gerações anteriores, tornando-se candidato ideal para alimentar os óculos.

Segundo o site EBN, o consumo ultrabaixo fazem do chip uma escolha preferencial. Ele possui capacidade de processamento adequada enquanto consome pouca energia para durar o dia inteiro.

Apple Vision Pro mostra o problema da bateria

O Vision Pro atual vem equipado com bateria robusta de 35,9 WHr, ou 9.498 mAh a 3,8V. Mesmo assim, autonomia fica limitada a apenas três horas de uso.

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Apple Glasses precisa permanecer extremamente leve. Isso significa que bateria provavelmente ficará abaixo de 800 mAh, capacidade muito menor que a do headset.

Vale lembrar que o chip S10 do Apple Watch Ultra 3 tem eficiência suficiente para permitir até 42 horas de uso regular. Modo de Baixa Energia impressiona ainda mais, alcançando 72 horas de autonomia.

Recursos do Apple Glasses não serão comprometidos

Apesar de não ser chip de iPhone, os Apple Glasses devem ter recursos abundantes. Dispositivo renderizará imagens de múltiplas câmeras e controlará a Siri.

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Recursos de IA funcionarão quando conectado a um iPhone. Conexão direta ou sem fio com iPhone ou Mac já foi confirmada em vazamentos anteriores.

Modelo inicial deve carecer de display próprio. Lançamento dessa primeira versão está previsto para acontecer em algum momento de 2026.

Preço e disponibilidade dos Apple Glasses ainda não foram divulgados. Porém, a complexidade técnica sugere que produto terá valor elevado, especialmente nas primeiras gerações.

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Segunda geração do óculos virá mais completa

Embora a Apple ainda não tenha lançado a primeira geração do Apple Glasses, ela já estaria planejando a segunda versão do óculos inteligente.

Segundo vazamentos, o modelo de segunda geração pode executar dois sistemas operacionais diferentes. A escolha dependerá de qual dispositivo ou máquina estiver conectado no momento.

Revelação dessa versão aprimorada estaria agendada para 2027. O intervalo de um ano entre gerações permitirá à Apple refinar tecnologia baseada em feedback inicial.

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Fonte: EBN