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Apple Watch detecta doença melhor que eletrocardiograma de centro médico alemão

Por| 04 de Maio de 2020 às 22h15

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Apple Watch Series 4 (40 mm)

Desde o lançamento da função de eletrocardiograma (ECG) para o Apple Watch, vários são os relatos de que o mecanismo ajudou a salvar vidas. Contudo, agora, um novo estudo mostrou um caso em que o eletrocardiograma do acessório conseguiu identificar uma disfunção cardíaca em uma paciente que o aparelho do hospital não foi capaz de ver.

O caso aconteceu na Alemanha, no University Medical Center Mainz, com uma senhora de 80 anos. Ela deu entrada no hospital com queixa de dores no peito, arritmia cardíaca e tontura. A paciente foi colocada na máquina de ECG de 12 canais do centro médico para investigação. O resultado: “sem evidências de isquemia”.

Contudo, a senhora insistiu que havia ido ao hospital por conta do seu Apple Watch que mostrava uma análise de ECG. Depois de ver os resultados apresentados pelo acessório, os médicos analisaram novamente a mulher e descobriram isquemia miocárdica, ou seja, redução do fluxo de sangue para o coração. Os médicos, então, identificaram que ela tinha uma estenose (estreitamento de vasos sanguíneos) e uma lesão em vasos que impediam o fluxo correto do sangue. Ou seja, ela corria riscos.

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Desta forma, os médicos concluíram que o sistema de ECG do Apple Watch foi o indicativo que corrigiu o diagnóstico errado apresentado pela máquina de ECG do centro. Assim, o estudo conclui que o aparelho pode ser usado para detecção no caso relatado. “Assim, o Apple Watch pode ser não apenas usado para dectar fibrilação atrial ou distúrbios de condução atrioventricular, mas também para detectar isquemia miocárdica”, informa o trabalho.

O ECG foi adicionado ao Apple Watch em 2018, no modelo Series 4. Na época, havia uma desconfiança de como a novidade poderia ser usada por médicos. No anúncio, a Apple informou que o produto havia sido aprovado pelo Food and Drug Administration (FDA), dando um caráter de segurança ao exame. Contudo, a própria empresa reforça que o relógio deve ser usado como um acessório, não substituindo o exame final nem o acompanhamento médico.

Este não é o primeiro caso em que o aparelho salvou vidas de usuários, já somando algumas histórias como esta. O trabalho completo está disponível no site do centro médico alemão.

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Fonte: OUP