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Microsoft quer desvincular o Explorer para tornar o Windows mais rápido

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 23 de Dezembro de 2022 às 17h22

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Reprodução/Samsung
Reprodução/Samsung
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A Microsoft quer tornar o Windows menos dependente do Explorer para otimizar a execução do sistema. O processo "explorer.exe" é essencial desde o Windows 95, necessário para integrar a área de trabalho com outros recursos como a barra de tarefas e o Explorador de Arquivos.

O problema é que a empresa sobrecarregou tanto esse recurso que hoje ele é praticamente um gargalo no sistema. Quando o Windows Explorer para de funcionar, boa parte do software vai a reboque, causando um problema frustrante para o usuário.

É claro que o explorer.exe pode ser fechado e reaberto pelo Gerenciador de Tarefas, mas não é todo mundo que sabe disso. Se houvesse uma maneira de exigir menos dele, talvez o Windows pudesse rodar melhor. E é aí que os desenvolvedores da Microsoft querem atuar.

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O que vai mudar no Explorer?

A primeira mudança deve ser no chamado Impressive Shell, um processo que roda vinculado ao Explorer. É ele o responsável pela Charms Bar, o recurso que exibe o Menu Iniciar desde o Windows 8.

Em versões recentes experimentais do Windows, a Microsoft está tentando mover o shell para fora do Explorador de Arquivos. No começo, não se conseguia inicializar o "ShellAppRuntime.exe", mas uma grande evolução recente mudou esse cenário, conforme apontado por desenvolvedores nos fóruns da empresa.

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Compilações mais recentes permitem executar o Impressive Shell de forma independente. Em vez de ficar vinculado ao Explorer — e "dar pau" junto com ele — agora ele roda separado. Se o usuário não utilizar a interface de pesquisa, o ShellAppRuntime.exe nem será inicializado.

É claro que tudo ainda está longe da perfeição e outras áreas ainda apresentam erros. Desvincular algo tão importante de vários penduricalhos deve levar tempo, mas mostra como o Windows pode ser otimizado em relação aos processos de gerenciamento de arquivos.

Windows Explorer independente

O futuro aponta para processos separados sendo executados para atividades mais exigidas do Windows 11. Quanto menos o Windows Explorer for exigido, menor será a carga jogada em cima do processamento. E, claro, quando as coisas funcionam de modo independente, a chance de erros sequenciais é menor.

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Imagine as lâmpadas natalinas: na maioria dos sistemas, uma lâmpada queimada interrompe a ligação de todas as outras. Quando o circuito é independente, apenas a luz estragada (explorer.exe) fica apagada e todas as outras funcionam. É exatamente isso que pode acontecer no Windows daqui para frente.

Como isso ainda está em desenvolvimento, fica difícil saber quando será implementado. É possível que leve ainda muitos meses para otimizar o funcionamento a ponto de um lançamento para os inscritos no canal Insiders. Assim que a Microsoft tiver algum posicionamento oficial sobre isso, o Canaltech vai detalhar com mais profundidade.