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Amazfit quer lançar pulseiras com monitoramento de pressão e glicose do sangue

Por| Editado por Wallace Moté | 15 de Março de 2021 às 15h50

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Divulgação/Huami
Divulgação/Huami

A Amazfit planeja conquistar mais consumidores com novos recursos em suas smartbands e relógios inteligentes. Entre as funcionalidades em desenvolvimento estão monitoramento preciso de batimentos cardíacos e pressão sanguínea, além de integração com Spotify e serviços de pagamento por aproximação.

A marca é propriedade da Huami, que também é responsável pelas pulseiras Mi Band e adquiriu, em 2018, a companhia de vestíveis Zepp, que surgiu no Vale do Silício. O diretor de operações da Zepp Heatlh, Mike Yeung, concedeu entrevista ao site Wareable na qual explicou os planos da companhia para conquistar novos consumidores.

“No momento, estamos trabalhando com a FDA americana e áreas de eletrocardiograma e pressão sanguínea”, explicou, citando a agência dos EUA responsável por autorizar produtos com recursos ligados à saúde. A Huami trabalha em parceria com a Alivecor, empresa que conseguiu aprovação do ECG no relógio da Apple, para certificar seu algoritmo junto ao órgão americano.

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“Todo mundo ouviu falar na aprovação do Apple Watch na FDA, mas para ser honesto, quase 18 meses antes disso já tínhamos nossa Health Band certificada pela China como dispositivo médico”, observou o executivo.

Recursos em desenvolvimento

Além de buscar a certificação para o monitoramento de batimentos cardíacos nos EUA, a Zepp também trabalha em mais recursos para as pulseiras inteligentes. Entre eles, o acompanhamento de pressão sanguínea e do nível de glicose no sangue.

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“Nossa maior conquista é primeiro o ECG e depois a pesquisa de sono. Vamos continuar a melhorar esses recursos, e então trazer a pressão sanguínea e monitoramento de glicose no sangue. Estamos bastante otimistas com o progresso atual em relação a este segundo. É um osso duro de roer, mas estamos mais otimistas que nunca de que vamos conseguir”, afirmou Yeung.

Além disso, a empresa conta com os dados coletados de seus usuários para jogar em um sistema com aprendizagem profunda para otimizar algoritmos mais rápido, mesmo com menos usuários que as marcas concorrentes. Um exemplo disso foi o uso das pulseiras Amazfit para prever casos suspeitos de COVID-19 ainda no início da pandemia.

“Quando a pandemia começou na China, usamos nossos dados anônimos de maneira independente para ver se conseguiríamos detectar pessoas que pudessem estar com COVID. Previmos que a Espanha seria provavelmente o primeiro país da Europa com um grande aumento no número de casos, com base em nossa análise de dados dos nossos usuários, usando nosso algoritmo”, revelou o executivo.

Por fim, para tentar conquistar mais consumidores na América do Norte, principalmente, a empresa busca parceria com o Spotify e também quer liberar sistemas de pagamento por aproximação. “Temos um plano ambicioso de expansão na América do Norte. Na verdade, planejávamos expandir agressivamente no ano passado, mas por conta da COVID, suspendemos a ideia”, contou Yeung. Segundo ele, mais de metade das vendas da Amazfit são feitas fora da China, principalmente Europa e sudeste asiático.

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Fonte: Wareable