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Prefeitura define que São Paulo terá frotas novas apenas com ônibus elétricos

Por| Editado por Jones Oliveira | 24 de Outubro de 2022 às 11h00

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Divulgação/Higer
Divulgação/Higer

A Prefeitura de São Paulo decidiu apostar alto em energia limpa e, agora, as empresas ficarão proibidas de comprar ônibus a diesel para as frotas novas e obrigadas a investir apenas em elétricos movidos a bateria. A ordem faz parte do planejamento traçado na Lei 16.802/2018, que prevê a redução de 50% nas emissões de carbono pelos ônibus da cidade até 2028, e a neutralidade até 2038.

De acordo com o prefeito Ricardo Nunes, a ideia é que São Paulo tenha 20% da frota formada apenas por ônibus elétricos já em 2024. Isso significa dizer que são esperados cerca de 2.600 ônibus movidos a energia limpa rodando pelas ruas e avenidas da capital paulista dentro de menos de dois anos. Atualmente, apenas 239 fazem parte do total.

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O prefeito também afirmou que a projeção exige que São Paulo receba mensalmente cerca de 100 novos ônibus elétricos para que o cronograma possa ser cumprido. Segundo ele, os altos custos que as empresas terão na compra dos novos veículos serão “diluídos com o tempo”, como já ocorre também com os carros elétricos.

Empresas estão preocupadas

Em matéria publicada pelo Diário do Transporte, Franciso Cristovam, presidente da SPUrbanuss (Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo), se mostrou bastante preocupado com a determinação da administração pública.

Segundo Cristovam, “não se trata de substituir uma peça, mas o perfil das frotas de ônibus”. Além disso, há um outro ponto que não parece ter ficado claro na comunicação entre SPTrans, responsável por gerenciar as frotas de ônibus na capital paulista, e as empresas.

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O comunicado informando sobre a proibição da compra de novos ônibus a diesel diz que não poderão ser “incluídos” mais ônibus a diesel nas novas frotas, mas que a compra ficou proibida a partir de 17 de agosto.

A reportagem revelou que 600 novos ônibus foram comprados antes da data-limite, mas as empresas ainda não sabem se eles poderão ou não ser incluídos nas novas frotas, já que o comunicado da SPTrans tem dupla interpretação. A prefeitura ainda não se posicionou a respeito.