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TIM é investigada por possível propaganda enganosa sobre o 5G

Por| Editado por Claudio Yuge | 09 de Agosto de 2021 às 23h20

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A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacom), do Ministério da Justiça, abriu nesta segunda-feira (9) um processo de operação quanto a possíveis propagandas enganosas usadas pela operadora de telefonia TIM na promoção do 5G. O processo é semelhante àqueles pelos quais passam a Oi e a Vivo, que também estão sendo investigadas por usar a sigla para promover planos aos clientes.

Segundo a Senacom, as operadoras estão promovendo produtos em peças publicitárias que mencionam a nova tecnologia, que ainda não está disponível comercialmente no Brasil. A entidade afirma que já havia acionado a TIM em busca de esclarecimentos, que foram considerados insuficientes e resultaram na abertura das investigações.

A partir da abertura do processo, a empresa tem um prazo de até dez dias para apresentar esclarecimentos e responder aos questionamentos apresentados. Enquanto o 5G ainda não começou a ser implementado no Brasil, muitas operadoras já usam a sigla para promover serviços que, na prática, se tratam de versões aprimoradas do 4G.

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TIM justifica decisão por concorrência competitiva

Em uma nota enviada à Agência Brasil, a TIM declarou que considera o uso do termo 5G inapropriado para publicidades, mas que a manteve diante das ações de concorrentes. A empresa afirma que optou por usar o complemento “DSS” em suas peças de divulgação para evitar a confusão do público.

“O complemento ‘DSS’ se refere à tecnologia que possibilita usar as redes 4G para permitir uma experiência mais próxima do 5G, mas ainda está muito distante de tudo que a quinta geração oferecerá aos usuários”, explicou a operadora.

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Segundo o Ministério das Comunicações, a previsão é que o edital que define as regras do 5G brasileiro seja votado no dia 18 de agosto. Embora ele tenha sido enviado ao Tribunal de Contas da União em abril deste ano, divergências envolvendo pontos como a criação de uma rede de telecomunicações privada para o governo e o Programa Amazônia Sustentável fizeram com que as discussões se estendessem além do desejado.

Fonte: Agência Brasil