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Startup usa nanossatélites para enviar SMS de local sem acesso a torre celular

Por| 26 de Março de 2020 às 22h30

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NASA
NASA

Talvez você conheça a história da empresa que tenta criar uma rede de nanossatélites para servir como alternativa às torres celulares terrestres. Trata-se da Lynk, que informa agora que os primeiros testes foram bem sucedidos e se mostra otimista para oferecer o serviço a operadoras do mundo inteiro.

A companhia, que se chamada UbiquitiLink até setembro do ano passado, relata que conseguiu fazer o envio de SMS de um celular posicionado nas Ilhas Malvinas, onde não há acesso a torres celulares. Para isso, foi usado como rede um dos nanossatélites de baixa órbita (LEO, na sigla em inglês) da empresa.

“Ele estava em uma mesa, do lado de fora, e repetimos diversas vezes desde então - segurando, usando em diferentes posições”, contou Charles Miller, diretor-executivo da Lynk. “Era um smartphone. Estamos usando vários modelos de telefones”, relatou.

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A ideia da empresa não é substituir as torres terrestres, até porque a conexão com um satélite demanda muito mais energia do aparelho, além de ser mais demorada. O que a Lynk pretende é levar o sinal de redes móveis para locais afastados, onde a comunicação com as torres é difícil ou até inexistente. E, principalmente, como serviço de roaming, para que viajantes não fiquem sem sinal quando visitarem locais distantes.“Preencheremos todas as lacunas”, garantiu Miller.

Serviços de emergência

Outra ideia é garantir conectividade em cidades cujas torres tenham sido desligadas por algum motivo, como catástrofes naturais (terremotos, furacões). Em vez de deixar a população sem sinal por várias semanas, a rede satelitar poderia fornecer conexão em pouco tempo, enquanto as torres são reconstruídas ou passam por manutenção. Não seria necessária nenhuma ação por parte do usuário. Tudo seria feito entre as operadoras locais e a Lynk.

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Além disso, a empresa também foca em garantir sinal para serviços de emergência, principalmente nestas situações. No caso de uma pessoa se perder e acabar em uma situação difícil em que não pode se locomover, as equipes de resgate poderão encontrá-la com o GPS, graças ao Lynk.

“Se alguém quebrar a perna, estiver perdido no oceano, ou cair em um desfiladeiro, se tiver um celular no bolso e acabar numa situação muito ruim, as equipes de resgate saberão exatamente onde essa pessoa está, porque o GPS no telefone vai dizer, mesmo que ela não possa”, explicou.

Meio caminho andado

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Mas os testes ainda estão apenas no começo. A empresa ainda tem um longo caminho até poder oferecer o serviço comercialmente. Isso inclui homologação junto a agências reguladoras no mundo todo e parcerias com operadoras. A expectativa é começar a operar oficialmente até o final deste ano.

Fonte: Urgent Comm