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Operadora brasileira leva rede 5G para Antártica; veja como vai funcionar

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Imagem gerada por IA/Gemini
Imagem gerada por IA/Gemini

A TIM Brasil anunciou a implementação da rede 5G na Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), localizada no continente antártico. Na prática, a tecnologia permitirá a transmissão de dados referentes a estudos e levantamentos científicos em tempo real. 

O acordo faz parte de uma parceria estratégica que envolve a operadora, a Marinha do Brasil, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e os Ministérios das Comunicações, da Defesa, da Cultura e da Ciência, Tecnologia e Inovação. 

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A iniciativa dá continuidade ao projeto iniciado em 2022 com a rede 4G. A partir de 2026, a atualização tecnológica beneficiará diretamente mais de 180 pesquisadores e dará suporte a 29 projetos vinculados ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), com o objetivo de acelerar a obtenção de resultados em pesquisas climáticas e ambientais.

A formalização da iniciativa ocorreu em 26 de novembro, durante uma cerimônia realizada na Embaixada da Itália em Brasília, onde foi assinado um Memorando de Entendimento (MoU) entre as partes envolvidas.

Alberto Griselli, CEO da TIM, declarou que a novidade permite abrir novas possibilidades para a ciência: 

“A conectividade encurta distâncias e fortalece as relações profissionais e humanas. Agora a nova tecnologia pode potencializar esse avanço”, disse ele. 

O executivo ainda destacou a importância do apoio tecnológico diante da urgência climática, tema que tem sido debatido no âmbito da COP30.

Já o Contra-Almirante Robledo ressaltou que “Num ambiente extremo como é a Antártica, a tecnologia faz toda diferença para segurança e apoio logístico das atividades realizadas”.

5G na Antártica tem infraestrutura preparada para o clima extremo

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A conectividade móvel desempenha um papel considerado importante na segurança operacional, ao complementar o sistema de rádio, recurso essencial em situações críticas causadas por mudanças climáticas bruscas, como ventos acima de 160 km/h.

Por isso, a infraestrutura foi projetada para resistir ao ambiente extremo: as antenas possuem sistemas de vibração e aquecimento para evitar o acúmulo de gelo e garantir a estabilidade da rede, por exemplo. 

A previsão de expansão aponta que a cobertura atingirá uma área de 10 quilômetros em 2026.

A TIM também informou que patrocinará a produção de uma série documental que abordará a rotina dos cientistas brasileiros na Estação e a influência da Antártica no clima global.

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A captação de imagens para o documentário ocorrerá em fevereiro de 2026, durante a missão de instalação do 5G, com o lançamento da obra previsto para o mesmo ano.

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