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Intel apresenta visão e aplicação da tecnologia 5G que poderá inovar o mercado

Por| 12 de Setembro de 2018 às 22h20

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Intel apresenta visão e aplicação da tecnologia 5G que poderá inovar o mercado
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Em um evento da Intel realizado nesta semana, alguns executivos de grandes companhias se reuniram junto à fabricante para falarem das inovações que o 5G trará na próxima geração. O acontecimento foi voltado para corporações, e não muito para o público final, mas alguns assuntos abordados, e em especial a visão de mercado que a companhia tem, trazem espectros interessantes sobre o que o futuro reserva a esta tecnologia de rede.

Quem conduziu o evento foi a vice-presidente sênior de plataformas de rede, Sandra Rivera. Segundo ela, o “5G não é apenas uma tecnologia de acesso à internet sem fio”, mas sim, algo muito mais complexo do que realmente parece. Se o 3G foi sobre aplicativos e o 4G se focou em velocidade, o “5G é muito mais do que isso... A diferença primordial que o 5G trará será a de aproximar muito mais as [capacidade] de computação à sua fonte de criação e consumo de dados”, explicou a mulher.

Da VR aos sensores automatizados

Com isso, tecnologias como a realidade virtual e aumentada, bem como vídeos que consomem muita banda (como transmissões ao vivo e/ou com resoluções altíssimas), bem como aplicações de latência ultra-baixa e implementação maciça de IoT, serão alguns dos tipos de tecnologias e recursos em que o 5G se focará em abordar. A partir dessa implementação e com servidores bem preparados, os dispositivos com 5G serão capazes de gerar conteúdo de vídeo superior, além de servir como sistemas de controle ou coordenação para carros e sensores. Segundo Rivera, também será possível análises de dados aprimorados.

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Com toda essa inovação, a Intel inclusive comentou que será necessária uma abordagem fundamentalmente diferente na infraestrutura de rede. Por hora, já estão desenvolvendo modems 5G New Radio, bem como CPUs, chips reprogramáveis, memória, data centers e outros hardwares de rede. Para tanto, a fabricante está colaborando com parceiros de mídia de modo a aprimorar e expandir o 5G.

Rivera comentou sobre alguns testes que estão sendo feitos com essas parcerias, citando a KT, a Nokia, a Ericsson e outros parceiros nas Olimpíadas de Inverno. Segundo ela, em um teste feito com a Tencent em Shenzhen, na China, o 5G conseguiu reduzir o tempo de transporte de vídeo em alta definição de um delay de 30 segundos para meio segundo, além de ainda conseguir oferecer aos usuários a possibilidade de escolher seu ângulo preferido de câmera.

Com outras empresas, como a Fox Sports, a Intel discutiu ideias para “servir ao fã”, focando em realidade virtual e aumentada. Já um representante da AT&T disse que testou os componentes da Intel para transmitir um vídeo 4K com 5G sem fio com a mesma fidelidade de uma rede com fio, e adiantou que eles trabalharão junto da fabricante em mais testes, só que com automotivos.

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Daqui a 5 anos

A vice-presidente sênior da Intel também perguntou aos convidados do painel como eles imaginam o 5G daqui a 5 anos, e as respostas foram variadas, mas promissoras. A Fox Sports imagina que o 5G se resumirá à “personalização de experiências”, com TVs e headsets transmitindo conteúdos e até “cheiros” que farão o usuário realmente se sentir imerso; enquanto a AT&T espera que o 5G amplie drones e tecnologias mais recentes, como inteligências artificiais, por exemplo.

Por fim, a Intel também apresentou um sistema inovador desenvolvido em conjunto com a SK Telecom, chamado “Intel True VR” para transmissões esportivas. A tecnologia conta ainda com colaboração da HTC Vive. Rivera demonstrou o headset e o equipamento que foram disponibilizados para testes após o evento. Vale apontar que, em nenhum momento, a Intel apresentou tecnologias para smartphones, tampouco se focou ou anunciou colaborações para esses aparelhos, o que é bastante curioso.

Por fim, a CTO da Warners Bros., Vicky Colf, afirmou que espera ver mais headsets com realidade aumentadas e virtuais com 5G, que poderão usar a computação em nuvem ao invés de máquinas locais.

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Fonte: VentureBeat