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E-Space, concorrente da Starlink, recebe autorização para operar no Brasil

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Glenn Carstens-Peters/Unsplash
Glenn Carstens-Peters/Unsplash

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) autorizou a exploração de mais de 8 mil satélites de baixa órbita da operadora de internet via satélite E-Space no Brasil. A concessão foi oferecida à operadora na semana passada. 

O pedido de licença foi iniciado em 2023 e a autorização publicada em 11 de setembro de 2024 tem validade de cinco anos. Segundo o documento da Anatel acessado pelo Canaltech, o valor do preço público pelo direito de exploração de satélite é de R$ 102,6 mil.

Na decisão, a Anatel informa que, se o prazo de dois anos para dar início às atividades não for cumprido, a empresa corre o risco de perder a licença no território nacional.

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Internet via satélite no Brasil

A constelação de satélites, denominada Semaphore, será operada no Brasil pela E-Space Brazil Holdings. A licença concedida permite o uso de até 8.640 satélites de baixa órbita (LEO) em três faixas de radiofrequência: de 292 a 312 MHz, 363,5 a 378,5 MHz e de 386,7 a 391,7 MHz.

Para fins de comparação, a Starlink, de Elon Musk, atualmente possui 4.400 satélites autorizados.

Embora a E-Space possa operar uma constelação maior que a da Starlink, seus satélites têm capacidade menor. 

A conexão da E-Space visa fornecer conexão para dispositivos de Internet das Coisas (IoT). Contudo, sua tecnologia também pode suportar outras aplicações com baixo consumo de dados, incluindo chamadas de voz.


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