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Até o fim de 2022, mundo deve ter 1 bilhão de conexões 5G

Por| Editado por Claudio Yuge | 02 de Março de 2022 às 11h01

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Envato/twenty20photos
Envato/twenty20photos

Até o fim deste ano, o total de conexões 5G no mundo deve atingir a marca simbólica de 1 bilhão, o dobro de 2021. Em 2025, a expectativa é que chegue a 1,8 bilhão — um quinto das conexões globais. A projeção é do relatório "Mobile Economy 2022" da GSMA, associação que reúne as empresas de telecomunicações.

A análise inclui 70 mercados e 176 operadoras que oferecem 5G (20% das companhias do mundo). "Houve alta de 40% no tráfego móvel só no ano passado", diz Mats Granryd, diretor-geral da GSMA. O 5G permitirá conexões com velocidades até cem vezes superiores às atuais. Já a latência (tempo de resposta) é menor. As antenas 5G comportam mais dispositivos simultâneos que as de tecnologia 4G e tornam possíveis as aplicações de internet das coisas.

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O 4G, por sua vez, deve chegar ao topo, estimado em 60%, em 2023. Segundo o estudo, cerca de 55% das conexões móveis atuais passam por essa tecnologia. Em mercados como China, Coreia do Sul e EUA, ela já atingiu o pico e, em 2025, com o avanço da versão mais nova, deve representar 57% globalmente.

O levantamento da GSMA aponta, ainda, que a pandemia não afetou o crescimento do 5G. Em alguns casos, até ajudou. "Operadoras agilizaram os lançamentos de redes de telefonia para aumentar a capacidade em momento de alta na demanda", diz a pesquisa.

5G em países em desenvolvimento

A entrada de países em desenvolvimento nesse mercado ajuda a impulsionar o volume conexões. Nessas localidades, porém, o custo ainda limita a compra de aparelhos compatíveis e a assinatura de planos. No Brasil, por exemplo, a expectativa é que o 5G puro (que usa redes construídas exclusivamente para a tecnologia) custe cerca de R$ 250 por mês.

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Na América Latina, a previsão é de que a quantidade de conectados chegue a 485 milhões em 2025. Metade dos novos usuários será do Brasil ou do México. Apesar disso, o 4G ainda deve ser dominante e corresponder a 70% das conexões em 2025.

De acordo com o relatório, cerca de 80% das conexões móveis atuais no Brasil são 4G. Em 2025, isso deve permanecer praticamente inalterado, mas o 5G deve ficar com os 20% restantes. A expansão das redes 4G é parte das contrapartidas exigidas no leilão das frequências 5G, que teve Claro, Vivo e Tim como vencedoras.

Por enquanto, 12 capitais brasileiras estão prontas para receber o 5G, segundo o Ministério das Comunicações. A tecnologia já está em 15 cidades com a Claro e em oito com a Vivo.

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Fonte: Folha de S.Paulo