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Vodafone quer vir ao Brasil e estuda comprar Vivo, TIM ou Claro

Por| 18 de Agosto de 2014 às 18h13

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A Vodafone quer entrar de vez no mercado brasileiro, mas não por meio do leilão da faixa de 700 MHz do 4G (previsto para setembro), como esperava o governo brasileiro. De acordo com um documento obtido pelo jornal O Estado de São Paulo, a maior operadora de telefonia móvel do Reino Unido pretende se estabelecer no Brasil ao adquirir uma das três principais operadoras de telefonia celular do país. Ou seja, significa que a Vivo, a TIM e a Claro estão na mira da companhia britânica.

No ranking da Anatel, a Vivo lidera o mercado de telefonia móvel, com 28,7%. A TIM vem em segundo lugar, com 26,9%, a Claro em terceiro, com 24,9%, seguida pela Oi em quarto lugar, com 18,5% de participação no mercado. Segundo a coluna Panorama do jornal Estado, o interesse principal da Vodafone é na TIM, e a operadora europeia já estaria de olho nela há pelo menos quatro anos. As especulações a respeito da TIM ficaram mais fortes no final do ano passado, quando o Cade decidiu que a Telefônica, dona da Vivo, teria de se desfazer de sua fatia na Telecom Itália ou arranjar um novo sócio para a Vivo.

Hoje, a Vodafone está presente em mais de 30 países e com parcerias em outros 50 mercados, tornando-a a segunda maior operadora do mundo, ficando atrás somente da China Mobile. Com a compra da TIM, a ideia é que a companhia inglesa não tenha participação minoritária na operadora brasileira, mas sim o controle total dela. Uma estratégia semelhante foi adotada na Espanha, em março deste ano, quando a Vodafone comprou a Ono por 7,2 bilhões de euros para aumentar sua participação no mercado espanhol.

Vale lembrar que a Vodafone já opera em negócios menores aqui no Brasil. Em agosto do ano passado, a empresa desembarcou no país por meio de uma parceria com a operadora móvel virtual Datora Telecom. Neste caso, a atuação da Vodafone é dedicada apenas ao mercado de comunicação máquina-a-máquina (M2M, ou machine-to-machine, no inglês). O M2M está intimamente relacionado à Internet de todas as coisas, e refere-se a soluções que podem se conectar a milhões de dispositivos através de uma rede, como máquinas de venda automáticas, monitores cardíacos, eletrodomésticos e até mesmo edifícios.