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7 coisas incríveis que o 6G vai trazer para nossas vidas

Por  • Editado por Léo Müller | 

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Danilo Berti / Canaltech
Danilo Berti / Canaltech

Esqueça a simples evolução de velocidade. O 6G promete fundir os mundos físico e digital, trazendo internet tátil, hologramas e cobertura global. Uma nova era onde a latência zero pode tornar o impossível em rotina nas próximas décadas.

1. A internet mais imersiva

Hoje, a experiência online se limita à visão e audição. A próxima geração de redes móveis explora um conceito fascinante: transmitir tato, olfato e até paladar através da rede.

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A ideia é que, com a latência quase nula, dispositivos vestíveis avançados (wearables) possam simular sensações físicas. Imagine comprar uma roupa e sentir a textura do tecido digitalmente antes de pagar.

Ou ainda, sentir o cheiro de uma floresta durante um documentário em realidade virtual. O 6G teria a capacidade de sincronizar esses dados sensoriais complexos em tempo real, criando uma imersão total.

2. Velocidades de até 1 Terabit

Embora o 5G já seja veloz, o 6G almeja um salto exponencial. Pesquisas indicam que as velocidades podem atingir, em teoria, até 1 Terabit por segundo (Tbps).

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Isso representa um aumento de até 100 vezes em relação ao padrão atual. Não se trata apenas de baixar arquivos instantaneamente, mas de eliminar gargalos de processamento.

Com essa largura de banda, a necessidade de armazenamento local diminuiria. Dispositivos poderiam operar como "terminais", acessando todo o poder de computação e dados diretamente da nuvem, sem atrasos perceptíveis.

3. Holografia volumétrica

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As chamadas de vídeo em telas 2D podem se tornar obsoletas. A largura de banda massiva do 6G viabilizaria a transmissão de hologramas de alta fidelidade e tamanho real.

A "telepresença" deixaria de ser ficção. Seria possível projetar a imagem 3D de um colega de trabalho ou familiar na sua sala, interagindo como se estivessem fisicamente presentes.

Isso exigirá o tráfego de uma quantidade colossal de dados não comprimidos, algo que as redes atuais teriam dificuldade em sustentar de forma estável e contínua.

4. Gêmeos digitais de alta precisão

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O conceito de "Digital Twin" ou Gêmeo Digital — consiste em criar uma cópia virtual de algo físico — pode ser ampliado para escalas globais. Sensores ultrarrápidos permitiriam monitorar o mundo real milímetro a milímetro.

Seria possível ter réplicas digitais exatas de cidades inteiras para gerenciar o tráfego ou prever enchentes com precisão absoluta.

Na medicina, a criação de "gêmeos digitais" do corpo humano permitiria simular cirurgias complexas ou reações a medicamentos em um ambiente virtual seguro antes de qualquer intervenção real no paciente.

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5. Latência de microssegundos

O atraso na resposta da rede, ou latência, pode cair para níveis de microssegundos (0,1 ms). Isso é mais rápido do que a velocidade de reação do cérebro humano.

Essa característica é vital para a chamada "internet tátil". Ela possibilitaria cirurgias robóticas à distância onde o médico sente o feedback do corte em tempo real, mesmo estando em outro continente.

Também é o pilar para a segurança de veículos autônomos, que precisariam se comunicar entre si e com a infraestrutura da cidade instantaneamente para evitar acidentes.

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Além dessas possibilidades sérias e importantes, também acabariam as desculpas do pessoal que joga online e diz que perdeu porque sua internet estava lenta.

6. Conectividade tridimensional

O 6G é projetado para acabar com as "zonas mortas". A arquitetura da rede deve integrar, de forma nativa, as antenas terrestres com satélites de baixa órbita (LEO).

Isso criaria uma cobertura tridimensional. A conexão seguiria o usuário no meio do oceano, em áreas rurais isoladas ou durante voos comerciais, sem que ele perceba a troca de sinal.

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O objetivo é a onipresença da rede, garantindo que dispositivos IoT (Internet das Coisas) funcionem em qualquer ponto do planeta, monitorando desde o clima em desertos até cargas em alto mar.

7. IA e eficiência energética

Diferente das gerações anteriores, a Inteligência Artificial não será um recurso adicionado depois; ela fará parte da infraestrutura 6G desde o início.

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É possível que redes cognitivas possam se auto-otimizar e consertar falhas sem intervenção humana. Mas o ponto crucial aqui é a sustentabilidade e a eficiência energética.

A expectativa é que a rede seja capaz de consumir menos dados e reduzir drasticamente o consumo de eletricidade, mesmo transmitindo muito mais informação que o 5G.

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