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5 motivos para você não atender mais o celular

Por  • Editado por Léo Müller |  • 

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Eric Mockaitis / Canaltech
Eric Mockaitis / Canaltech

Houve um tempo em que o som do telefone tocando trazia a expectativa da ligação de alguém querido ou de algo importante para ser resolvido. Hoje, ligações despertam desconfiança devido a golpes e outros incômodos. 

Em tempos em que um “joinha” resolve 90% das interações, atender a uma chamada desconhecida pode ser desnecessário. Confira 5 motivos para não atender o celular.

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1. Enxurrada de spam

Este é provavelmente um dos primeiros e mais críticos motivos para as pessoas pararem de atender ligações. Houve um tempo em que o dia mal começava e você já recebia aquela ligação oferecendo um cartão que você não pediu.

As ligações de operadoras querendo "atualizar" seu plano para algo mais caro também eram (e ainda são) bem comuns. Se há alguns anos era normal ter uma pessoa fazendo ligações, hoje robôs disparam ligações com ofertas geralmente pouco atrativas que só incomodam.

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Vale lembrar que existem maneiras básicas de identificar uma chamada que pode ser um spam, portanto fique atento.

E claro, não poderiam ser esquecidas as ligações que ficam mudas e desligam na sua cara. As campanhas de marketing automatizadas transformaram os celulares em outdoors barulhentos que irritam consumidores em momentos inoportunos.

2. Golpes, muitos golpes

Atender o telefone hoje é como andar num campo minado. Quando não são anúncios invasivos, o consumidor precisa ter cuidado com os golpistas criativos.

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Há golpes de todos os tipos: desde o clássico "falso sequestro" com as tradicionais frases ("Mãe, tô em apuros!"), que ainda pega os desprevenidos, até o mais moderno "golpe do 0800" (ou "phishing de voz").

Neste, o criminoso liga fingindo ser seu banco, informa uma "transação suspeita" e pede para você ligar imediatamente para o 0800 (falso) que aparece na tela e assim tentar obter seus dados. É, não tá fácil para ninguém.

3. Golpe do "Alô?" e o roubo da sua voz

Por falar em modernidade, a criminalidade está chegando ao nível Black Mirror. No “Golpe do alô”, os golpistas agora ligam apenas para gravar sua voz.

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Normalmente são usadas perguntas simples como "Está me ouvindo bem?" ou "Você é o Fulano?", apenas para capturar um "Sim". Com essa amostra de voz, eles usam inteligência artificial para fazer uma clonagem, ligar para seus parentes e pedir transferências em Pix em seu nome.

4. Filtros de ligações ineficientes

Existem muitos aplicativos como Whocalls, Truecaller ou o filtro de fabricantes como a Samsung que prometem restringir ligações indesejadas.

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No entanto, eles não parecem andar muito eficientes. É comum, usuários reclamarem em fóruns e nas páginas dos apps que são alvos de ligações indesejadas, mesmo tendo assinaturas pagas desses programas.

Golpistas costumam trocar de número mais rápido que o Loki em Vingadores muda de forma. Por isso, o aviso de "spam potencial" geralmente chega quando você já atendeu à ligação.

Em algumas situações, esses aplicativos parecem aquele segurança de eventos que só aparece para separar uma briga quando a confusão já acabou.

5. A tirania do imediato (e sem memes)

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Para gerações mais novas, de Millennials, passando por Gerações Z, Alpha e Beta, uma ligação pode parecer invasiva. Ela exige 100% da atenção naquele momento, podendo interromper um trabalho, um filme ou sua linha de raciocínio.

Já uma mensagem pode ser respondida a qualquer momento, entre uma reunião e outra, e por aí vai.

Além disso, a comunicação moderna é mais visual. Uma mensagem de texto por mensageiros como WhatsApp e Telegram permite o uso de GIFs e memes que podem deixar um assunto morno até mais divertido.

Na dúvida, não atenda. Se for realmente importante, a pessoa mandará um Zap.

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