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Qual foi o primeiro tablet da história? Relembre os primórdios do aparelho

Por  • Editado por Léo Müller | 

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Erick Teixeira/Canaltech
Erick Teixeira/Canaltech

Antes dos tablets se tornarem produtos comuns em casas, escritórios e escolas, alguns pioneiros tentaram emplacar a ideia de um computador sem teclado físico, controlado apenas por toque. O conceito nasceu ainda nos anos 1980, mas levou quase três décadas para encontrar a fórmula do sucesso.

A jornada dos tablets passou por experimentos ambiciosos, fracassos comerciais e tentativas que ajudaram a moldar o formato que conhecemos hoje. A história mostra como uma boa ideia pode precisar de várias tentativas até encontrar o momento certo para decolar.

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O pioneiro dos anos 1980

Em 1989, a GRiD Systems lançou o GRiDPad, considerado o primeiro tablet comercial da história. O aparelho rodava MS-DOS, tinha tela sensível ao toque operada com caneta stylus e processador Intel 80386.

O GRiDPad pesava mais de 2 kg, custava acima de US$ 2.000 e tinha autonomia limitada, problemas evidentes para um produto que se propunha a ser portátil. Mesmo com essas restrições, o aparelho foi importante por provar que era possível criar computadores sem teclado físico.

A tentativa da Microsoft

O próximo passo significativo veio em 2002, quando a Microsoft lançou o Windows XP Tablet PC Edition. Diferente do GRiDPad, ele trazia um sistema operacional completo que permitia rodar os mesmos programas de um PC tradicional.

Fabricantes como HP e Acer criaram modelos tanto no formato de prancheta quanto em notebooks conversíveis. O foco estava na caneta stylus, com suporte a escrita manual e reconhecimento de voz.

Mas a experiência era prejudicada pelas limitações da época: aparelhos grandes, pesados e caros, com baixa autonomia e interface que não foi pensada para interação por toque. O resultado foi um produto interessante para nichos corporativos e educacionais, mas que não conseguiu atrair o público geral.

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A revolução do iPad

A virada real aconteceu em 2010, quando a Apple apresentou o iPad. O dispositivo rodava iOS, sistema otimizado para interação por toque, com acesso à App Store para download de aplicativos.

O formato era mais leve, intuitivo e conectado, ideal para navegação na web, reprodução de vídeos e jogos. O iPad não foi o primeiro tablet do mercado, mas foi o que definiu o padrão moderno e mostrou que existia demanda real por esse tipo de produto.

O sucesso da Apple abriu um novo segmento na tecnologia, rapidamente seguido por concorrentes com Android, Windows e outros sistemas. O iPad provou que tablets podiam ser produtos de massa, não apenas ferramentas de nicho.

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A evolução até hoje

Entre o GRiDPad dos anos 1980, o Microsoft Tablet PC de 2002 e o iPad de 2010, os tablets passaram por experimentos que moldaram o formato atual. Cada tentativa contribuiu com aprendizados sobre o que funcionava e o que precisava ser melhorado.

Hoje, tablets são aparelhos comuns que carregam décadas de evolução tecnológica. A popularização só foi possível quando hardware, software e conectividade amadureceram o suficiente para criar uma experiência realmente útil e acessível para o consumidor comum.

Atualmente, os aparelhos funcionam cada vez mais como computadores portáteis, e muitos trazem o suporte a teclados externos que o tornam ainda mais versáteis, além do suporte para canetas digitais cada vez mais completas e funcionais. 

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