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Startup que combate fraudes no e-commerce levanta investimentos de R$ 42 milhões
A Legiti, startup que ajuda empresas de e-commerce no combate a fraudes, obteve um aporte de R$ 42 milhões na segunda-feira (24), segundo o Pequenas Empresas Grandes Negócios. O investimento foi liderado pelo fundo Kaszek Ventures e teve participação dos fundos GFC, Iporanga e Picus Capital.
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O dinheiro deverá ser usado pela startup para ampliar as equipes de marketing, vendas e produto. A Legit atualmente conta com 13 empresas como clientes e já evitou que mais de R$ 53 milhões fossem furtados em fraudes. Para este ano, espera ampliar a aquipe de 40 para 65 pessoas, chegar a pelo menos 50 clientes e um faturamento anual de R$ 3 milhões.
Os fundadores da startup, o brasileiro Pedro Sanzovo e o estadunidense Pearson Henri, eram amigos no curso de computação na Universidade Stanford, na Califórnia. Também entraram juntos no primeiro emprego, em uma tradicional empresa de cibersegurança dos EUA. Após a experiência, fundaram a Legiti em junho de 2019, com escritório em São Paulo.

Sua plataforma antifraudes usa inteligência artificial e considera mais de 4.000 características relacionadas à transação na tomada de decisões. No início de 2020, a empresa abriu uma rodada seed de US$ 2,5 milhões (R$ 7 milhões na época) para iniciar o serviço. A pandemia de covid impulsionou o negócio, na carona do crescimento do e-commerce. Nesses últimos dois anos, conseguiu clientes como ZeeDog, Americanas Delivery, Petz, Daki e Rei do Pitaco.
A ideia de Sanzovo e Henri com a empresa era trabalhar como freelancers. Mas ao longo do tempo viram que havia uma grande oportunidade de mercado na proteção das vendas online. “Olhando o e-commerce brasileiro de perto, vimos que havia muitos golpes e fraudes. E quem costumava pagar a conta eram as próprias plataformas”, diz Sanzovo ao Pequenas Empresas Grandes Negócios.
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