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Startup do PR cria minibancos para empresas emprestarem a fornecedores

Por| Editado por Claudio Yuge | 10 de Janeiro de 2022 às 22h30

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Reprodução/jcomp/Freepik
Reprodução/jcomp/Freepik

A startup paranaense Bankme oferece a grandes e médias empresas desde a sua criação, em 2020, o serviço de "minibanco". Mas o que é isso? São operações financeiras de crédito, como empréstimos e antecipação de recebíveis, para os fornecedores dessas companhias, mas com a possibilidade de ceder juros mais baixos e menos burocracia que uma financeira convencional.

A companhia recebeu há cerca de um ano um aporte de investimento de R$ 20 milhões da Target Venture. Atualmente mantém 34 minibancos em operação e 46 funcionários, grande parte atuando de maneira presencial em Londrina. A expectativa é de alcançar o patamar de 300 minibancos até o final deste ano.

A proposta dos fundadores Thiago Eik e André Bravo é viabilizar o crédito para empresas com faturamento a partir de R$ 60 milhões ao ano. São três planos:

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  • Lite, onde o fornecedor não opta por um minibanco mas pode lucrar virando um parceiro da empresa;
  • Pro, onde a empresa precisa operar o capital próprio do minibanco junto aos fornecedores;
  • Master, onde o minibanco funciona com capital próprio e CNPJ da empresa, além de precisar de uma rentabilidade líquida de 80% do faturamento.

A vantagem do serviço é que as empresas que o assinam conseguem ter um melhor relacionamento com seus fornecedores. As operações são executadas pela fintech e a plataforma pode ser acessada via web ou celulares.

Esse tipo de operação é apoiado por uma lei complementar relativamente recente: a 167/2019, que instituiu as ESC (Empresas Simples de Crédito), criadas para descentralizar as concessões de crédito. Elas podem realizar operações de empréstimos e financiamentos com capital próprio e voltado para microempreendedores individuais (MEIs), microempresas e empresas de pequeno porte. Antes disso, apenas empreendimentos maiores, com faturamento anual na casa dos bilhões de reais, eram aptas a receber esses serviços.

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Fonte: Veja, Folha de Londrina, FDR