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Startup brasileira de pagamentos Dock compra mexicana Cacao

Por| Editado por Claudio Yuge | 08 de Dezembro de 2021 às 16h20

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Reprodução/Olia Danilevich/Pexels
Reprodução/Olia Danilevich/Pexels

A Dock, startup brasileira que fornece sistemas de pagamentos digitais para empresas latino-americanas, anunciou na terça-feira (7) a compra da Cacao, companhia mexicana de soluções de processamento de cartões do México. O preço da transação não foi divulgado.

A fintech paulista opera mais de 40 milhões de contas ativas em sua plataforma em nuvem, segundo dados da própria companhia levantados em setembro deste ano. Algumas de suas vantagens para as empresas clientes são emissão de cartões, banco digital e adquirência (máquina de cartões). Já emitiu mais de 4 milhões de cartões e atualmente é parceira da Visa.

Já a Cacao foi fundada em 2017 e tem um foco similar, ao oferecer meios de pagamento e cartões de crédito para empresas. Ambas permitem que os cartões sejam personalizados com a bandeira da própria empresa cliente. A aquisição traz para a Dock mais de 50 novas clientes, que serão atendidas no México e outros países.

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Com a aquisição da Cacao, a Dock pretende ampliar sua presença no continente. “As duas empresas compartilham significativos valores e a missão central de possibilitar que seus clientes democratizem, por meio da tecnologia, o acesso ao sistema financeiro para milhões de pessoas desbancarizadas ou sub-bancarizadas na América Latina”, destaca Antonio Soares, CEO da empresa.

De acordo com a Bloomberg, menos da metade dos 130 milhões de habitantes do México têm conta bancária. De acordo com a consultoria Americas Market Intelligence, o potencial para infraestrutura de banco digital no país é de US$ 2,9 bilhões (R$ 16,4 bilhões) e deve crescer 34% nos próximos cinco anos. É nesse nicho pouco explorado que a Dock pretende atuar.

A Cacao é a terceira aquisição da Dock e a primeira internacional. As outras duas foram a Muxi, especializada em soluções para maquininhas; e a BPP, voltada a terceirizar pagamentos instantâneos para outras empresas.

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Fonte: Bloomberg