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Demanda por profissionais de dados vai a quase 500%; salários chegam a R$ 22 mil
Dados são a nova corrida do ouro: praticamente não há empresas que não lidem com eles hoje em dia, mas nem todas acordaram ainda para o bom gerenciamento deles. É por isso que os profissionais de tecnologia da informação estão com seus "passes" tão valorizados.
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De acordo com uma pesquisa recente da Intera, startup baiana de recursos humanos, a abertura de vagas voltadas aos dados no Brasil cresceu 485% no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado. O estudo foi realizado ouvindo 4 mil profissionais — entre analistas, engenheiros e cientistas de dados dos níveis pleno, sênior e especialista — de 34 empresas.
Os contacheques desse pessoal continuam altos. Segundo a pesquisa, a média salarial oferecida pelas empresas está assim em oito cargos da área:
- Data Analytics Pleno: entre R$ 7.333 e R$ 9.333;
- Data Analytics Sênior: entre R$ 8.666 e R$ 12 mil;
- Data Analytics Especialista/Líder: entre R$ 15 mil e R$ 19.200;
- Data Engineering Pleno: entre R$ 7.625 e R$ 11.125;
- Data Engineer Sênior: entre R$ 8.914 e R$ 12.007;
- Data Engineer Especialista/Líder: entre R$ 15.166 e R$ 17.166;
- Data Science Pleno: entre R$ 7.416 e R$ 9.750;
- Data Science Sênior: entre R$ 9.875 e R$ 13.375;
- Data Science Especialista/Líder: entre R$ 18 mil e R$ 22 mil.

A Intera também perguntou aos profissionais por que trocam de emprego. A conclusão foi:
- 44% dizem ter sido atraídos pelo desafio de estar em uma nova empresa;
- 24% foram motivados pela falta de oportunidade de crescimento no emprego atual;
- 15% tiveram vontade de mudar de setor ou área de atuação;
- 9% desejavam trabalhar em uma empresa maior.
"Se antes as empresas disputavam profissionais com outras empresas da mesma cidade ou estado, agora, a disputa abrange todo o país e ultrapassa a fronteira nacional", diz Juliano Tebinka, chefe de tecnologia e cofundador da Intera.
Como já dissemos aqui no Canaltech, isso tem um lado ruim: os altos salários são reflexo da pouca mão de obra especializada no país. Estimativa da Brasscom (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação) diz que de 2019 a 2024 o setor deve demandar 420 mil novos profissionais, mas o Brasil tem formado só 42 mil por ano.
Fonte: Época Negócios
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