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Conheça a startup do PR que filtra a papelada e paga contas de forma inteligente

Por| Editado por Claudio Yuge | 04 de Agosto de 2021 às 14h00

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Reprodução/Austin Distel (Unsplash)
Reprodução/Austin Distel (Unsplash)

A startup paranaense Roit, que desde 2016 era uma accountech — isto é, especializada na digitalização da contabilidade — tornou-se neste ano também uma fintech, mudando seu nome para Roit Bank. A ambição da empresa é integrar os dois nichos usando IA (inteligência artificial) e com isso ser uma solução ampla que une gestão contábil, fiscal, tributária e financeira.

Atualmente, a startup tem mais de 300 empresas clientes. Em 2020, registrou faturamento de R$ 20 milhões. A meta, segundo Lucas Ribeiro, é a empresa dobrar de tamanho neste ano e, até 2023, tornar-se unicórnio, isto é, alcançar valor de mercado de US$ 1 bilhão.

O principal produto da empresa, a Esteira Mágica, é uma plataforma voltada a médias e grandes empresas. Sua função é dar entrada nos diferentes tipos de documentos que chega a uma empresa, escaneá-los e deixar o sistema fazer quase todo o resto, reduzindo a interferência humana somente ao necessário. Ou seja, a IA atua nas seguintes etapas:

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  • Classifica os documentos; 
  • Extrai seu conteúdo usando OCR (reconhecimento ótico de caracteres, na sigla em inglês);
  • Vincula-os a outros documentos da base de dados da empresa;
  • Permite complementação do que está falho ou incompleto, via interação humana;
  • Análise fiscal e contábil
  • Análise financeira com serviço de contas a pagar 

A empresa diz que seu sistema lida com até 1,8 bilhão de cenários tributários e consegue reduzir determinados processos de meses para algumas horas. A startup também afirma já ter analisado 12 milhões de documentos com automação e realizado 8 milhões de classificações contábeis sem interferência humana.

A Roit adquiriu em dezembro a licença em português do Cash Flow Story, solução australiana que transforma o histórico contábil de uma empresa em um storytelling (contação de histórias), para ajudar a entender melhor como é o fluxo de caixa da instituição.

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 “É uma tecnologia brasileira desenvolvida em um dos sistemas tributários mais complexos do mundo e aplicável a qualquer mercado, justamente pelo uso da inteligência artificial”, diz Lucas Ribeiro, CEO da Roit. A solução, diz ele, também estaria preparada para se adaptar à reforma tributária.