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10 startups brasileiras que podem dobrar seus negócios em 2021

Por  • Editado por Claudio Yuge | 

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Startaê Team/Unsplash
Startaê Team/Unsplash

Ainda que a pandemia de COVID tenha impactado muitos negócios no ano passado, a situação neste ano é de recuperação e estímulo à inovação. Por exemplo, a plataforma brasileira 100 Open Startups tem cadastrada neste ano mais de 18.200 empresas que adotam a inovação aberta, modelo de negócios no qual companhias compartilham entre si sua pesquisa e desenvolvimento. Em 2020, eram 13.500 startups cadastradas.

De acordo com um relatório da Inside Venture Capital, plataforma da Distrito, somente no primeiro semestre deste ano o valor de aportes recebidos por startups brasileiras foi de cerca de R$ 16,2 bilhões, um valor 90% superior ao total investido em todo o ano de 2020. Foram 261 aportes realizados até maio e a expectativa é de terminar 2021 com mais de R$ 25 bilhões investidos em startups.

Para ficar informado sobre as tendências do mercado, trazemos abaixo uma lista de 10 startups brasileiras para prestar atenção neste ano. Elas têm potencial de dobrar de tamanho ou aumentar bastante seu faturamento até o fim deste ano.

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Dealersites

Setor: automotivo

Origem: Curitiba (PR)

Descrição: Fundada em 2015 e com mais de 700 clientes, afirma focar na experiência do consumidor, investindo em plataformas digitais 100% voltadas ao setor automotivo, na performance de vendas e em análises e integração de dados.

Números de crescimento: o faturamento passou de R$ 1,3 milhão em 2019 para R$ 3 milhões em 2020.

Fator de crescimento: a aceleração digital do mercado automotivo, que por conta da pandemia, precisou encontrar novas formas de vender.

Previsão para 2021: aumentar o faturamento para R$ 5,8 milhões e chegar a 1.200 clientes na carteira.

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SalesHunter

Setor: RH

Origem: Florianópolis (SC)

Descrição: HRTech (startup de recursos humanos) especializada em recrutamento de vendedores para empresas de tecnologia que usam plataformas próprias.

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Números de crescimento: a SalesHunter atendeu a mais de 80 empresas em 2020 — 10 delas estão na lista "100 startups to watch 2020" — e ajudou diversos candidatos com mentoria voluntária. Mesmo com a pandemia, a empresa ampliou três vezes o número de funcionários e faturou R$ 500 mil em 2020, o dobro de 2019.

Fator de crescimento: a startup aproveita o cenário de dificuldade da pandemia para reforçar a contratação online de bons vendedores no segmento de tecnologia.

Previsão para 2021: a projeção é quintuplicar o faturamento, que deve chegar a R$ 2,5 milhões.

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Gocase

Setor: Moda/lifestyle on demand

Origem: Fortaleza (CE)

Descrição: Vende cases para celular, airpods e notebooks, carregadores de tomada ou por indução, mochilas e malas de viagem, cadernos e garrafas térmicas com algum grau de personalização e/ou licenciamentos oficiais (Disney, times de futebol, Warner Bros, entre outros).

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Números de crescimento: a empresa conquistou 1 milhão de clientes em 2021 e já possui centros de distribuição no Brasil e na Holanda.

Fator de crescimento: o grau de personalização dos produtos demonstra a tendência de lifestyle on demand e provoca aumento exponencial do faturamento.

Previsão para 2021: dobrar o faturamento até o final do ano, expandindo a estratégia para omnichannel (venda online e offine integradas) com revendedores físicos autorizados.

iCertus

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Setor: Saúde e finanças

Origem: Curitiba (PR)

Descrição: focada em salvar pequenas indústrias. Com parceiros de créditos, já disponibilizou R$ 1 bilhão para financiar MEI, micro e pequenas indústrias por meio de antecipação de recebíveis (adiantamento de dinheiro a receber de pagamentos a prazo de clientes).

Números de crescimento: Neste ano a startup também criou mais 40 novas vagas de emprego nas áreas de tecnologia, atendimento e vendas, além de aumentar a base de clientes de 300 para 1.000.

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O que provocou o crescimento: ambiente favorável para o desenvolvimento de tecnologias e inovação com a necessidade das empresas de captar recursos para crescer.

Previsão para 2021: em 2021 a startup vai aumentar de R$ 1 bilhão para R$ 5 bilhões o montante para concessão de linhas de crédito.

Hygia Bank

Setor: Saúde e finanças

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Origem: São Paulo (SP) e Porto Alegre (RS)

Descrição: healthtech e fintech que quer facilitar o acesso aos serviços de saúde e financeira por meio de um modelo de saúde preventivo. A ferramenta engloba um banco digital, um aplicativo de saúde e uma loja de serviços para o segmento.

Números de crescimento: o número de funcionários cresceu de 12 para 42 em 2021.

Fator de crescimento: durante a pandemia, as pessoas voltaram a atenção para a saúde e também para as finanças, foco de atuação da Hygia Bank.

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Previsão para 2021: até o final do ano a previsão é dobrar o número de colaboradores e passar à marca de R$ 1 milhão de faturamento.

Tupinambá Energia

Setor: Mobilidade Urbana

Origem: São Paulo (SP)

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Descrição: startup especializada em carros elétricos. Por meio de um aplicativo, coordena uma rede de postos de abastecimento destes automóveis por todo o Brasil.

Números de crescimento: com um investimento-anjo em 2021, a startup espera aumentar de 20 para 150 pontos de recarga conectados.

Fator de crescimento: segundo a Pesquisa Cidades Inteligentes 2019, 65% dos consumidores brasileiros sinalizam em pesquisas que desejam comprar um carro elétrico nos próximos dez anos. Pelo aplicativo Tupinambá, qualquer empresa pode cadastrar um ponto de eletrificação para recarregar carros elétricos.

Previsão para 2021: a Tupinambá espera até o final de 2022 alcançar uma receita total de R$ 25 milhões.

Deep Legal

Setor: Lawtech de análise de dados para empresas

Origem: São Paulo (SP)

Descrição: lawtech de inteligência e gestão preditiva, que usa ferramentas de big data, aprendizado de máquina e inteligência artificial para otimizar o trabalho dos profissionais da justiça. A startup captura e minera dados dos Tribunais de Justiça de todo o Brasil.

Números de crescimento: o faturamento da empresa em 2020 foi de R$ 1,8 milhão. Hoje, existem mais de 100 sistemas diferentes com 110 milhões de processos ativos no Brasil sob análise da lawtech.

O que provocou o crescimento: a Deep Legal ajuda a decodificar “dados” em insights que se transformam em decisões estratégicas para o negócio.

Previsão para 2021: previsão de crescimento de 177% em 2021, ampliando o faturamento para R$ 5 milhões.

CargOn

Setor: Logística

Origem: Curitiba (PR)

Descrição: fundada em março de 2020, a logtech atua como operadora logística digital no transporte de cargas pesadas. Recebeu três rodadas de aportes, dando à startup um valor de mercado de R$ 17,5 milhões. Já faz planos para receber uma rodada Série A em dezembro.

Números de crescimento: em 2020 a empresa teve um faturamento de R$ 394 mil e a previsão é de chegar no fim de 2021 com R$ 10 milhões — uma alta de 2.438%. A startup curitibana possui 50 mil motoristas de caminhões cadastrados na plataforma. Em 15 meses em atividade registrou 200 mil cargas transportadas no valr de R$ 700 milhões.

Previsão para 2021: previsão é de chegar no fim de 2021 com R$ 10 milhões, alta de 2.438%

+Envios

Setor: Logística

Origem: São Paulo (SP)

Descrição: O objetivo da empresa é oferecer aos clientes de pequeno e médio porte tudo o que as grandes empresas têm acesso: coleta gratuita, sistema top de pré-postagem e gestão, atendimento VIP 24 horas e bons preços, entre outras coisas.

Números de crescimento: fundada em dezembro de 2019, a +Envios já faturou mais de R$ 6 milhões.

Previsão para 2021: a startup projeta um crescimento de 300% até o final de 2021.

Getbots

Setor: Tecnologia

Origem: São Paulo (SP)

Descrição: startup de desenvolvimento de chatbots e interfaces conversacionais

Números de crescimento: a Getbots fechou o 1º semestre de 2021 com a entrada de novos clientes, como Swift, Grupo Belenus, Habitare e Idivorciei.

O que provocou o crescimento: desde o início de 2021 houve aumento de demanda para chatbots de empresas menores automatizarem o atendimento.

Expectativa até o final de 2021: a expectativa é manter o ritmo do primeiro semestre, alcançando um crescimento em torno de 200%. A indústria de chatbot, por ser muito recente, ainda enfrenta alguns desafios nesta curva de crescimento, tais como falta de mão de obra qualificada e a dificuldade de entendimento do mercado de reconhecer o potencial do negócio.