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Java| O que o cafezinho tem a ver com a origem da linguagem de programação?

Por| Editado por Claudio Yuge | 21 de Janeiro de 2022 às 21h20

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Reprodução/Java
Reprodução/Java

A linguagem de programação Java tem como simbolo uma xícara de café. Muitos acreditam que a marca foi escolhida pelo fato da bebida ser muito consumida por programadores, mas a realidade, embora relacionada a esse fato, vai além, sendo uma referência a história dos EUA com o líquido feito a partir de grãos.

Em 1720, os holandeses eram responsáveis por uma das melhores plantações de café do mundo, localizados na ilha de Java, na Indonésia. A importância da localização para o mercado cafeeiro da épica era tanta, que os primeiros grãos de café empacotados que chegaram no solo dos EUA levavam o nome do vilarejo — o até hoje popular “Café Java”.

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Com isso, ao passar dos anos, Java se tornou um sinônimo de café para os estadunidenses, com a expressão sendo usada por séculos. E, em 1990, ela serviria como inspiração para uma das linguagens de programação mais famosas do mundo.

A escolha do nome Java para programação

A linguagem de programação Java, inicialmente, se chamaria Oak, em homenagem a uma árvore de carvalho que ficava na parte externa do escritório do criador da língua, James Gosling, professor de ciências da computação em Harvard. Porém, o plano foi por água abaixo após os desenvolvedores da língua se consultarem com especialistas em direitos autorais, que afirmaram que patentear a palavra seria um processo bem complicado.

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Por conta disso, a equipe começou a pensar em novos nomes, com exemplos como Neon, DNA, Ruby e Java. Essa última foi vista como uma palavra fácil de ser escrita e identificável com os programadores, que bebiam muito "java" durante seus expedientes, fazendo com que os desenvolvedores a escolhessem.

Em 2022, 27 anos depois da escolha, a decisão continua se mostrando acertada, já que embora o uso de java como um sinônimo de café tenha se perdido entre o público estadunidense, a associação com a bebida ainda se faz presente mundialmente por conta da linguagem de programação.

Já a ilha de Java continua com plantações de café até hoje e, embora não seja mais uma das melhores ou maiores do mundo, sua produção se mantém muito visada por entusiastas da bebida, que consideram o gosto dos grãos provenientes da localização bem diferentes dos que podem ser encontrados normalmente nos mercados.

Fonte: The New York Times