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Google testa extinguir comando “Ok, Google” em dispositivos da família Nest

Por| 21 de Outubro de 2020 às 23h30

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Reprodução/Yasin Hasan (Unsplash)
Reprodução/Yasin Hasan (Unsplash)
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É impossível negar a utilidade dos assistentes virtuais como a Siri, a Alexa e o Google Assistente — porém, ao mesmo tempo, não podemos desmerecer os debates a respeito de o quão respeitosas são as tais inteligências artificiais a respeito da privacidade do usuário. Quando incorporadas em smart speakers, a maior preocupação é o controle de o quanto os gadgets estão ouvindo (e registrando!) conversas que não deveriam ser ouvidas.

Atualmente, para que um speaker da família Home ou um smart display da linha Nest passe a “lhe dar ouvidos”, é necessário ativá-los pelo bom e velho comando “Ok, Google” (ou “Hey, Google” em países que falam a língua inglesa). Mas o Gigante das Buscas está experimentando eliminar a necessidade de tal palavra-chave, fazendo com que o assistente consiga “sentir” a presença do usuário automaticamente.

A situação é a seguinte: o youtuber Jan Boromeusz, que é viciado nos gadgets Nest e comumente encontra novos recursos antes que eles sejam lançados, encontrou mais uma ferramenta secreta que está no forno e pôde ser ativada para testes. Batizada de Blue Steel, a novidade experimental usa a câmera do Nest Hub Max para identificar que existe um usuário nas redondezas e ativar o microfone automaticamente.

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O vídeo postado por Jan comprova que o sistema funciona bem e dispensa a necessidade de dizer “Ok, Google” antes de cada comando. Porém, é difícil não ficar com várias dúvidas sobre o projeto. E se o usuário estiver longe demais para que a câmera o encontre? E se ele estiver perto do aparelho e não quiser ordenar algo ao Assistente? E, já que o Hub Max é o único Nest dotado de uma câmera, como ficam os outros smart displays da linha?

De qualquer forma, vale lembrar que o recurso encontrado pelo youtuber é experimental e pode nem sequer ser disponibilizado ao público final. Resta aguardar um posicionamento da companhia e ver como os usuários vão reagir a tal recurso que pode ser útil, mas que também pode simbolizar uma ameaça à sua privacidade.

Fonte: Ars Technica