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Fitbit estaria com problemas para desenvolver seu smartwatch

Por| 13 de Abril de 2017 às 11h37

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Divulgação
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Após adquirir as empresas Pebble e Vector para iniciar a produção de um smartwatch próprio, a Fitbit estaria enfrentando sérias dificuldades para tirar o projeto do papel. Fontes disseram aos sites The Verge e Yahoo Finance que a companhia não tem conseguido avançar no desenvolvimento tanto do hardware quanto do software, o que, consequentemente, vai atrasar o lançamento do aparelho.

De acordo com os informantes, este é o primeiro relógio inteligente produzido pela equipe da Fitbit e não deve ter relação com produtos semelhantes das startups compradas pela companhia. Já havia um escopo de como seria o gadget, mas os engenheiros tiveram de rever seu design interno por não terem conseguido torná-lo à prova d'água, como é o caso do Apple Watch Series 2. Os funcionários estariam lidando com um processo tão complexo que já não sabem se o modelo final do relógio será mesmo à prova d'água.

As fontes também afirmam que o mesmo protótipo possuía falhas no GPS, que não funcionava porque a antena foi colocada no lugar errado. Isso obrigou a equipe a remodelar o visual do acessório para então reposicionar a antena do sistema de geolocalização de maneira que ela possa emitir um sinal forte.

Além dos problemas na concepção e hardware, a Fitbit estaria lutando para criar uma loja de aplicativos específica para o smartwatch. Recentemente, o cofundador e diretor executivo da empresa, James Park, disse que a ideia era disponibilizar essa central de apps já no lançamento do gadget. Agora, as fontes alegam que dificilmente isso irá acontecer; no lugar, a companhia adotaria um plano semelhante ao do primeiro iPhone, que só tinha aplicativos desenvolvidos pela própria Fitbit e nenhum app de terceiros. O cenário seria revertido futuramente, quando a empresa disponibilizasse um kit de desenvolvimento.

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De acordo com o Verge, a interface do relógio lembrará a do smarwatch Blaze. Os usuários poderão navegar entre os apps da mesma forma que acontece hoje nas aplicações da Fitbit para o Blaze. Mais adiante, a empresa espera implementar mais ferramentas no acessório, como mapas, reprodutor de músicas e apps fitness criados por outros desenvolvedores.

A previsão é que o smartwatch da Fitbit chegue ao mercado até o final deste ano. Especula-se que o produto tenha um display colorido com brilho de 1.000 nits (comparável ao Apple Watch Series 2), monitor de batimentos cardíacos, GPS integrado, suporte para pagamentos móveis, função para ouvir músicas através do Pandora, um corpo feito de alumínio e bateria com duração de quatro dias. O dispositivo deve custar cerca de US$ 300 nos Estados Unidos.

Fontes: Yahoo Finance, The Verge