Xiaomi vai abandonar tops de linha com apenas 8 GB de RAM; entenda
Por Wendel Martins • Editado por Léo Müller |
A Xiaomi vai parar de desenvolver versões de celular top de linha com 8 GB de RAM. Em uma publicação no Weibo, o executivo Thomas Wang afirmou que o futuro dos smartphones é a inteligência artificial (IA) e que 8 GB de RAM não será o suficiente com o avanço da tecnologia.
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Entenda a estratégia da Xiaomi
Segundo Wang, vice-gerente geral de marketing da Xiaomi e gerente geral da marca Redmi, a marca considera que a IA nos celulares vai se tornar cada vez mais popular. E quanto mais os recursos inteligentes crescem, mais memória eles exigem para funcionar corretamente.
Em outras palavras, a Xiaomi sabe que as funções de inteligência artificial, como gerador de imagem e texto, recomendações personalizadas, transcritor de áudio, entre outros, estão se tornando um dos principais diferenciais no mercado de smartphones. Tendo isso em vista, a empresa quer que seus celulares premium executem com maestria as tarefas.
O primeiro top de linha da marca a seguir essa nova diretriz é o Xiaomi 15 e Xiaomi 15 Pro, que será o primeiro celular com Snapdragon 8 Elite. O novo chipset da Qualcomm promete melhorias significativas em IA, mas a Xiaomi realizou otimizações em outros sentidos com o processador. Segundo a própria fabricante, o próximo lançamento terá consumo de energia 29,7% menor em relação à geração passada, 19% mais rápido e tempo de inicialização reduzido em 45,7%.
Fabricantes focam em IA
Para rodar recursos de IA, os dispositivos exigem mais memória RAM e um processador avançado. Para se ter ideia, a Apple colocou o chipset A18 e 8 GB de RAM como requisitos mínimos para o Apple Intelligence — conjunto de funções de inteligência artificial da marca. Essas especificações leva a IA da Maçã apenas para uma lista restrita de produtos.
A proposta das empresas é que os aparelhos executem sem problemas tais funções e estejam preparados para lançamentos futuros. Entretanto, um aumento de memória RAM também significa um acréscimo no custo final, que será refletido no preço que o consumidor paga. Porém, as fabricantes devem seguir focando na experiência do usuário para conseguir vender cada vez mais a IA em celulares.
Vale ficar de olho se as outras fabricantes seguirão o novo padrão da Xiaomi e definirão posições para seus smartphones pensando em IA.
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Fonte: XiaomiTime