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Vale a pena comprar iPhone 13 só por causa das câmeras?

Por| Editado por Léo Müller | 26 de Abril de 2022 às 09h56

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Erick Teixeira/Canaltech
Erick Teixeira/Canaltech

A linha iPhone 13 chegou, no último semestre do ano passado, com as tradicionais melhorias implementadas pela Apple a cada geração. Além do chipset mais poderoso, o novo conjunto de câmeras promete ainda mais qualidade para imagens, seja no uso cotidiano ou para um uso mais “profissional”.

Mas será que as melhorias em fotografias justificam o aumento no preço da nova geração? Será que vale a pena pagar bem mais caro em um celular da linha iPhone 13 se o seu intuito é focar apenas em boas câmeras?

Aqui, levanto as principais evoluções nos sensores utilizados no iPhone 13 a fim de verificar se vale a pena, de fato, comprar um aparelho da série com esse propósito. É importante destacar que essa análise é feita em comparação com os celulares de gerações passadas da Apple, ou seja, as linhas iPhone 12, iPhone 11 e iPhone X.

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Quais são os avanços em câmeras?

O tamanho das imagens permanece praticamente intocado há gerações nos celulares da Maçã, ou seja, os sensores de 12 MP sempre fazem parte dos novos iPhones. As diferenças, porém, são mais no tipo de sensor ou na abertura das lentes, além de um ou outro recurso de hardware mais avançado.

Na linha iPhone 13, por exemplo, a empresa decidiu popularizar o Sensor Shift — responsável pela melhoria na estabilização do iPhone iPhone 12 Pro Max — em todos os aparelhos da série iPhone 13. Dessa forma, o modelo comum e a versão mini contam com a mesma tecnologia das duas variantes mais completas.

Isso resulta em imagens mais nítidas e sem grandes diferenças entre os quatro modelos no que diz respeito à estabilização.

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Os sensores também ficaram maiores na nova geração. Isso faz com que os aparelhos captem ainda mais luz ambiente e, consequentemente, as imagens entregues ficam com mais nitidez do que os antecessores. No dia-a-dia, porém, isso não é tão visível assim.

Além dos avanços em componentes físicos, o pós-processamento também recebeu melhorias, com o chamado HDR 4 implementado na família mais recente de iPhones. Com ele, o aparelho consegue melhorar ainda mais o resultado das fotografias. Isso na teoria, é claro.

Na prática, realizamos diversos testes e até comparamos os resultados de imagens obtidas desde o iPhone XR até o iPhone 13 Pro. Em alguns casos, principalmente em cenários com bastante iluminação natural, não há diferença significativa.

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Para imagens noturnas, no entanto, os modelos mais antigos dependem mais do pós-processamento — ou seja, do trabalho do software — do que do sensor propriamente dito. Em contrapartida, os aparelhos mais novos fazem um trabalho melhor sem apelar tanto para o sistema, ou seja, para modificações “naturais” feitas pelo aparelho.

Uma exclusividade dos sensores no iPhone 13 Pro é que eles permitem tirar fotos com zoom máximo de 15x, enquanto o limite no iPhone 12 Pro era de 10x. Portanto, se você gosta de aproximar bastante a imagem, apenas a nova geração vai te atender de uma forma mais avançada.

A gravação de vídeo também aproveita mais a estabilização com Sensor Shift em toda a linha iPhone 13 e permite que o usuário faça filmagens mais estáveis, além de ficarem com uma nitidez maior em qualquer horário do dia.

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Um grande destaque da geração mais recente, no entanto, é o modo Cinema. Com ele, o iPhone 13 consegue identificar quem é a pessoa em destaque em uma gravação para fixar o foco nela, mesmo que ela se mova pelo plano ou que a câmera acompanhe ela e outras pessoas em uma cena.

Na câmera frontal, não há muito avanço, mas o pós-processamento consegue agir um pouco melhor do que os modelos anteriores e as selfies ficam um pouco mais saturadas. Isso resulta, por exemplo, em um tom de pele mais bronzeado.

Além disso, a câmera aproveita o sensor do Face ID para auxiliar na captação de imagens. Com ele, a separação de planos é feita com mais eficiência e o objeto principal da fotografia fica mais bem destacado.

Exemplos práticos de fotografias

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Já fizemos uma análise comparativa entre as fotografias obtidas com modelos das últimas quatro gerações da Apple. No nosso teste, colocamos lado a lado o iPhone XR, iPhone 11, iPhone 12 Pro, iPhone 13 e iPhone 13 Pro.

Apesar das melhorias que os sensores ganharam ao longo dos anos, porém, nem sempre o resultado é tão diferente entre um aparelho e outro. Em alguns casos, por exemplo, o iPhone 11 consegue imagens em um nível quase tão bom quanto o iPhone 13.

Os modelos “Pro”, tanto da linha iPhone 12 quanto iPhone 13 levam algumas vantagens, e o modelo mais recente se destaca mais por oferecer um nível de zoom maior. Para fotos “normais”, porém, não faz sentido comprar o modelo mais recente se você for fazer um uso mais cotidiano.

Veja, abaixo, alguns exemplos de fotos feitas com os cinco aparelhos comparados:

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Imagens obtidas com o iPhone XR:

Imagens obtidas com o iPhone 11:

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Imagens obtidas com o iPhone 12 Pro:

Imagens obtidas com o iPhone 13:

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Imagens obtidas com iPhone 13 Pro:

Qual a diferença de preço entre as três gerações?

Primeiro, é importante conhecer a faixa que cada modelo se encontra atualmente. O iPhone 12 Pro é vendido por cerca de R$ 7.100, mas seu preço já foi cem reais mais barato nos últimos dias. Já o iPhone 12 Pro Max tem um preço, hoje, de R$ 7.900 a R$ 8.000. O valor mais baixo registrado nas últimas semanas, no entanto, foi de R$ 6.500.

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Esses aparelhos ficaram mais caros porque saíram de linha, e, consequentemente, os estoques vão ficando mais baixos, pressionando os preços para cima.

O iPhone 12 e 12 mini, por sua vez, ainda são fabricados normalmente pela Maçã e, com isso, os estoques dos aparelhos são abastecidos com mais frequência. De qualquer forma, a variação de preço não é muito diferente da geração atual. O iPhone 12 Mini, por exemplo, é encontrado com preços de R$ 4.500 a R$ 4.600. Já o iPhone 12 está mais ou menos na mesma faixa e teve uma variação de R$ 4.200 a R$ 4.600 nas últimas semanas.

Já a atual geração tem preços mais “fixos”. A variação de valores do iPhone 13 Mini parte de R$ 4.600 até R$ 5.000. O iPhone 13, por sua vez, vai de R$ 5.100 para R$ 5.300. Os modelos “Pro” começam com preços de R$ 6.500 a R$ 6.800 no iPhone 13 Pro e vão de R$ 7.200 a R$ 7.500 no iPhone 13 Pro Max — faixa bem aproximada ao high-end da linha iPhone 12.

Além das gerações mais atuais, um aparelho "antigo" que ainda está em linha é o iPhone 11. Ele sai bem mais em conta que seus sucessores e pode ser encontrado, atualmente, por cerca de R$ 4.000 a R$ 4.100. O aparelho, inclusive, já registrou ofertas ainda melhores nos últimos meses e chegou a custar aproximadamente R$ 3.700 no varejo.

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Mas vale a pena pegar um iPhone 13 só por causa da câmera?

Apesar da quantidade significativa de melhorias implementadas nos sensores e no pós-processamento dos novos iPhones, o resultado final não é tão visível no dia-a-dia, e apenas olhos mais profissionais podem notar alguma diferença entre as fotografias feitas com o iPhone 12 Pro e o iPhone 13 Pro, por exemplo.

Os modelos “Pro” da nova geração se destacam por oferecer um zoom máximo de 15x, e isso pode atrair uma parcela pequena de usuários. De qualquer forma, seus antecessores não ficam muito longe, já que o iPhone 12 Pro oferece uma aproximação de 10x.

Dessa forma, considerando que há muita variação nos preços da geração passada, minha recomendação é optar pelo modelo que estiver mais barato no momento da compra, principalmente se sua intenção for pegar um iPhone Pro ou Pro Max.

Já se o foco for, realmente, fazer filmagens mais profissionais, o iPhone 13 é a melhor opção e, neste caso, vale a pena realmente investir um pouco mais nele. O modo Cinema ajuda bastante a fazer filmagens melhores, com foco automático na pessoa em destaque.