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Parlamento Europeu vota a favor de retorno das baterias removíveis em celulares

Por| Editado por Wallace Moté | 16 de Março de 2022 às 14h50

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Gizchina
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Uma votação conduzida pelo Parlamento Europeu pode ser o pontapé inicial para o retorno das baterias removíveis em celulares. A ação faz parte de uma campanha chamada Right to Repair (Direito de Reparo, em tradução livre), que trabalha em prol da facilitação dos consertos feitos pelo próprio usuário, provocando a redução da quantidade de lixo eletrônico gerado.

Além de oferecer baterias removíveis, as empresas também seriam obrigadas a disponibilizar peças de reposição em suas lojas oficiais, por um período de dez anos após determinado produto sair de linha. A ação não diz respeito somente a celulares, mas também a outros dispositivos que utilizam baterias de lítio:

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"Como as baterias de lítio são encontradas em produtos que vão desde smartphones a scooters, carros elétricos e armazenamento de energia para redes inteligentes, garantir que elas possam ser removidas e substituídas quando elas falham é absolutamente essencial para garantir que itens possam durar por mais tempo, e prevenir [a produção de] lixo eletrônico"

A utilização de componentes substituíveis era bem mais comum em celulares de décadas passadas, quando os tanques tinham dimensões e capacidades menores. Com isso, elas eram apenas encaixadas em seus respectivos compartimentos, algo muito diferente do que acontece atualmente — grande parte dos celulares mais modernos conta com muitas substâncias adesivas para a fixação das baterias, o que exige o auxílio de um suporte técnico especializado caso estes componentes precisem ser trocados.

As demandas também incluem a proibição de bloqueios de software quando são feitos reparos por meio de técnicos independentes. Este foi um tópico bastante discutido nos últimos meses, quando a Apple impediu o funcionamento do Face ID caso o display dos iPhones seja substituído em locais não autorizados — a medida foi alterada alguns dias depois.

Mesmo que mostre uma posição bastante definida do Parlamento Europeu em relação às baterias removíveis, a decisão não tem caráter de lei, e não deve causar grandes alterações no mercado de celulares nos próximos anos. A negociação com conselhos superiores ainda deverá levar alguns meses, e estima-se que a medida seja concretizada apenas em 2024 — com um período extra de 12 a 24 meses para adaptações por parte das marcas, as novas regras poderão se tornar realidade apenas em 2026.

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Fonte: Right to Repair