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Motorola C115: quanto custaria o "celular de R$ 1" hoje, ajustado pela inflação?

Por  • Editado por Léo Müller | 

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Erick Teixeira/Canaltech
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Em agosto de 2005, a Claro colocou no ar uma campanha promocional que viralizou rapidamente no Brasil. Como parte da estratégia de Dia dos Pais, a operadora oferecia o Motorola C115 por apenas R$ 1, num esforço para popularizar o acesso ao celular entre os brasileiros. 

A promoção foi válida até o dia 17 daquele mês e gerou filas em diversas lojas da operadora. Fora dessa ação específica, o preço do C115 era bem diferente. Na TIM, por exemplo, o modelo era vendido por cerca de R$ 149 no plano pré-pago. 

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Este valor ainda era considerado acessível na época, principalmente diante da proposta do aparelho: um celular simples, sem câmera, mas com bateria duradoura e construção robusta.

Mas, afinal, quanto esse valor representaria hoje?

Se considerarmos os R$ 149 da época como preço cheio, isso equivaleria a R$ 416,63 em valores atualizados pela inflação.

Já o valor simbólico da campanha da Claro, de R$ 1, corresponderia hoje a apenas R$ 2,80 — uma pechincha até para padrões promocionais de hoje em dia.

O preço padrão, no entanto, já seria considerado caro atualmente. Na era dos smartphones, os feature phones — como são chamados os celulares básicos, sem sistema operacional inteligente, e que servem apenas para fazer ligações e mandar mensagens — custam a partir de R$ 150 ou R$ 200. 

Já para smartphones, é possível encontrar modelos simples bem acessíveis, como o Galaxy A06, encontrado por R$ 650, em média. 

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Apesar de básico, o Motorola C115 marcou época como o primeiro celular de muita gente. Sem internet, redes sociais ou câmeras, ele cumpria bem seu papel de fazer e receber chamadas e mensagens de texto. E, para muita gente, isso era tudo o que importava.

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