França aprova atualização para iPhone 12 contra radiação
Por Vinícius Moschen • Editado por Wallace Moté |

Após a Apple ter submetido uma atualização para resolver os problemas de radiação de radiofrequência no iPhone 12, as autoridades francesas aprovaram o update. Dessa forma, o banimento das vendas do aparelho deve ser suspenso.
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De acordo com as informações publicadas pela agência Reuters após um comunicado oficial da Agência Nacional de Frequências da França (ANFR), a atualização foi bem-sucedida em limitar os níveis de emissão do smartphone.
Contudo, ainda não foram divulgadas mais informações em relação a quando este update será liberado para os consumidores. Também não foi confirmado se o update chegará a todos os dispositivos, ou a apenas para aqueles vendidos na França.
Radiação no iPhone 12 foi detectada há alguns dias
O problema foi constatado a partir de testes realizados anteriormente pela ANFR, que demonstraram uma emissão de radiação acima do permitido no iPhone 12. O cenário simulou uma situação típica em que o celular está no bolso do usuário em um local com pouca cobertura de rede.
Neste caso, foi medida uma radiação de 5,74 watts por quilo, enquanto o limite na Taxa de Absorção Específica (SAR) permitida é de 4W/kg. Contudo, o iPhone 12 foi aprovado em outros testes que deixavam o celular mais distante da pele.
Os resultados provocaram uma certa repercussão no mercado europeu, especialmente em países como a Itália, Bélgica e Holanda. Contudo, o modelo só foi banido de fato na França — até o momento.
Mesmo que reconheça o esforço da Apple em lançar uma atualização rápida, representantes da Bélgica apontaram que realizarão os próprios testes para atestar que o aparelho está de acordo com as normas descritas.
O iPhone 12 já não era vendido de forma oficial, pois foi descontinuado após o lançamento do iPhone 15. Contudo, as determinações da ANFR impediam a venda do dispositivo por outras empresas, além de indicarem a possibilidade de um recall das unidades que já estão em circulação — algo que não deve mais acontecer.
Mesmo que a emissão de ondas de radiofrequência seja uma preocupação entre órgãos oficiais em diversos países, não há evidências científicas que tragam consistência suficiente para demonstrar uma relação direta entre a radiação dos smartphones e a ocorrência de doenças.
Fonte: Reuters