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Celulares dobráveis podem ser muito mais lucrativos do que o esperado

Por  • Editado por  Wallace Moté  | 

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Divulgação/Samsung
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Uma nova pesquisa organizada pela Nikkei Asia em parceria com a firma independente Fomalhault Techno Solutions indica que a produção de smartphones dobráveis pode ser mais lucrativa para empresas do que o esperado. Ao menos essa seria a verdade para o Galaxy Z Fold 4, onde quase 60% do custo volta para a Samsung.

Ao desmontar e analisar as peças e componentes internos do dobrável mais caro da Samsung, a pesquisa indica que o Galaxy Z Fold 4 vendido a US$ 1.799 tem custo de produção aproximado de US$ 670, ou o equivalente a quase 40% do valor de venda.

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Quase o mesmo pode ser dito em relação ao Huawei Mate Xs e Xiaomi Mix Fold, dobráveis vendidos exclusivamente na China que também possuem preços elevados e alta margem de lucro de 30% a 40%.

Para efeito de comparação, o iPhone 14 Pro Max, o celular mais caro da Apple, é vendido a partir de US$ 1.099 e tem custo de fabricação de aproximadamente US$ 500, tendo uma margem de lucro inferior ao de celulares dobráveis.

É claro que apesar do alto lucro nas vendas dos dobráveis em seus formatos finais, a empresa precisa cobrir os custos de anos de desenvolvimento e pesquisa — além de outros gastos envolvidos no processo de venda, como marketing e logística. Apesar disso, é notável que o valor elevado também está ligado diretamente à novidade da tecnologia aos consumidores.

Ao posicionar dobráveis mais poderosos a um preço elevado, empresas aumenta a cobiça por estes equipamentos e elevam seu status não pelo custo de fabricação, mas pelo custo de venda.

Embora Samsung, Huawei e Xiaomi sejam algumas das marcas mais ativas no segmento de dobráveis nos últimos anos, Apple e Google já trabalham em seus próximos smartphones com telas flexíveis.

Dada a alta margem de lucro em uma época que dobráveis se tornam mais populares e smartphones tradicionais ficam estagnados em termos de inovação, empresas não devem perder muito tempo para entrar na onda e ganhar ainda mais dinheiro.

Fonte: Nikkei Asia

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