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Apple quer que Samsung e LG absorvam tarifas de Trump sobre iPhone 17; entenda

Por  • Editado por Léo Müller |  • 

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Léo Müller/Canaltech
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iPhone 17

A Apple estaria pressionado seus principais fornecedores na Ásia, como Samsung Display, LG Display e LG Innotek, a reduzirem os preços dos componentes do iPhone 17, segundo o coreano The Bell

A medida visa compensar os efeitos de tarifas de importação propostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, que prometeu taxar em pelo menos 25% os iPhones fabricados fora do território americano. Em outras palavras, a Apple estaria tentando fazer suas fornecedoras absorverem os custos das tarifas americanas.

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Embora a Apple já costume negociar cortes de preço anuais com seus fornecedores, o pedido deste ano é mais agressivo.

Segundo fontes da indústria consultadas pelo periódico coreano, o foco da nova rodada de cortes está em componentes de alto custo, como painéis OLED e módulos de câmera, que representam mais de 10% do custo total de fabricação do celular.

A Samsung estaria em processo de negociação, enquanto a LG Display já teria aceitado as novas condições. A expectativa é que essa pressão sobre os fornecedores comprometa as margens de lucro, especialmente das empresas com maior dependência da Apple.

Para alguns analistas, o movimento da Apple também serve como aviso estratégico. Há indícios de que a empresa cogita aprovar de forma antecipada o uso de painéis OLED da chinesa BOE, numa tentativa de forçar concessões da Samsung.

A fornecedora alternativa à Samsung, entretanto, pode não estar no melhor momento devido a uma briga de patentes.

Um possível impacto da pressão da Apple por menores preços já preocupa a LG Innotek, fornecedora de módulos de câmera. 

A empresa teve 81% de sua receita em 2023 proveniente da Apple, o que a coloca em uma posição vulnerável em meio às exigências de corte de preços.

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Segundo o The Bell, empresas como LG Display e LG Innotek têm menos poder de barganha em relação à Samsung, e devem sofrer mais com os ajustes. 

A Apple tem evitado expandir sua produção nos EUA, e cita os altos custos trabalhistas e a natureza intensiva da montagem de smartphones.

Por isso, ainda concentra a fabricação em países como China e Índia, que estão fora do radar de isenção tarifária do governo americano.

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Fonte: TheBell

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