Apple desistiu do "iPhone por assinatura", diz analista
Por Wendel Martins • Editado por Léo Müller |

A Apple encerrou o desenvolvimento do serviço de assinatura para iPhones. Caso fosse concretizado, o programa permitiria que o consumidor trocasse de iPhone anualmente ao pagar uma mensalidade continuamente. Segundo Mark Gurman, a empresa interrompeu o projeto devido às preocupações com leis e possíveis bugs.
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Conforme noticiado pelo especialista da Bloomberg, a equipe responsável foi realocada para outras áreas. Além disso, o setor do Apple Pay da companhia supervisionou todo o processo.
No início do ano, o mesmo time cancelou o programa "Compre agora, pague depois". O Apple Pay Later, como também era conhecido, permitia que os compradores americanos parcelassem suas compras como fazemos no Brasil.
Porém, a Apple cancelou o método de parcelamento quando a Consumer Financial Protection Bureau endureceu as regras financeiras para serviços do tipo.
Como a assinatura funcionaria?
A empresa de Cupertino começou a trabalhar na assinatura de celulares em 2022, e sofreu adiamentos até, finalmente, ser cancelado agora no final de 2024. O objetivo seria oferecer novas formas do consumidor comprar iPhones.
O funcionamento seria simples: com o pagamento de uma mensalidade cobrada na conta Apple utilizada no smartphone, os compradores poderiam trocar seu iPhone atual por um novo modelo todo ano.
Da mesma forma que o já encerrado "Compre agora, pague depois", o serviço usaria uma infraestrutura financeira própria e teria como base empréstimos feitos pela fabricante.
Por que a Apple desistiu do programa?
Tendo em vista os desafios regulatórios enfrentados com o Apple Pay Later, a Maçã não estaria disposta a lidar com regras direcionadas para empresas de crédito.
Vale mencionar que a Apple viabilizou o serviço anterior com parcerias com empresas financeiras. Assim, a dona do iPhone era regulada diretamente.
iPhone é a principal fonte de renda da empresa
O objetivo da fabricante sempre foi lucrar cada vez mais, principalmente, com a venda de smartphones. Para isso, ela tornaria mais flexível a compra dos aparelhos.
Nesse sentido, é importante destacar que o iPhone já representa mais da metade das vendas da Apple. Confira abaixo o gráfico:
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Fonte: Bloomberg