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Crítica Red Rose | Série adolescente acerta ao criar um suspense quase real

Por| Editado por Jones Oliveira | 25 de Fevereiro de 2023 às 17h00

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Nova série inglesa de suspense na Netflix, Red Rose mescla ficção com realidade para contar uma história assustadora. A produção tem oito episódios e, embora tenha um ritmo um pouco lento (poderia facilmente ter cinco), agrada ao mostrar como o mal uso da tecnologia pode destruir a vida de uma pessoa.

O primeiro episódio mostra uma jovem (Alyssa) tirando a própria vida depois de ter sido perseguida por uma tecnologia desconhecida. A partir de então, a trama se centra na cidade de Bolton, nos arredores de Manchester, e acompanha um grupo de amigos, denominados “trouxas”, que estudam na mesma escola e se reúnem para passar o tempo.

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Acontece que uma das pessoas do grupo, Rochelle (Isis Hainsworth), recebe um link para baixar o Red Rose, um aplicativo até então desconhecido, que lhe faz várias perguntas. O tal aplicativo lhe concede alguns desejos, mas para isso ela tem que fazer o que ele manda. É a partir de então que a jovem começa a ficar desorientada e suicida.

Com essa premissa, a trama começa a se desenvolver e o restante dos amigos se une para tentar descobrir o que é o Red Rose e quem está por trás dele. O que parece ser apenas mais uma série adolescente, ganha bons momentos de tensão, especialmente por abordar uma questão que poderia acontecer na realidade.

A série não se centra no sobrenatural, mas no mal uso da internet feito por hackers para acabar com a vida de algumas pessoas. O tal aplicativo invade o celular da vítima a partir do momento que é instalado e, por meio dele, os criminosos acompanham todos os passos do dono do aparelho.

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Ritmo lento, mas envolvente

A morte de Rochelle nos primeiros episódios mostra que o texto de Red Rose vai engrenar, e ele realmente flui, embora tenha alguns momentos que causam tédio. Os plot twists, ainda que fracos, são usados nos momentos certos, envolvendo o público na trama.

A atuação do grupo de amigos também não decepciona. Ainda que seja um elenco jovem, Harry Redding que vive Noah, Ashna Rabheru que dá vida à Jaya, e Ali Khan como Taz entregam boas atuações.

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O destaque fica para Isis Hainsworth, que, embora tenha pouco tempo de tela, vive uma Rochelle intensa e perturbada. Amelia Clarkson também brilha como Wren, uma das principais vítimas do Red Rose.

Um pouco Jogos Mortais, um pouco Black Mirror

Outro acerto da série é usar a tecnologia (isso é tão Black Mirror!) para brincar com suas vítimas. Enquanto os “trouxas” tentam descobrir a todo custo como parar o tal aplicativo, os hackers por trás dele se divertem fazendo jogos macabros com o grupo, uma atitude que pode lembrar levemenre o clássico Jogos Mortais.

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Afinal, vale a pena assistir à Red Rose?

Com uma trama que levanta uma questão importante e tem um desfecho bem escrito, Red Rose pode agradar os fãs de suspense. Sem deixar muitos pontos em aberto, a série se preocupou em deixar uma única ponta solta para incitar uma possível segunda temporada.

Ainda que seja uma produção mais voltada para o público adolescente, quem gosta de suspenses como Pânico pode curtir a obra. Se você quiser dar uma chance a Red Rose, já pode maratonar a série na Netflix.