Crítica Cidade Invisível | Temporada 2 explora mais as entidades do folclore
Por Natalie Rosa | Editado por Jones Oliveira | 23 de Março de 2023 às 21h30
A série nacional Cidade Invisívelacaba de desembarcar na Netflix para uma nova temporada, dando continuidade a uma história que explora o nosso folclore.
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Na temporada 2 da produção brasileira, conhecemos novas entidades do folclore do país com foco mais intenso na natureza. Além disso, Eric, personagem de Marco Pigossi, agora está completamente envolvido com o sobrenatural.
Atenção: esta crítica pode conter spoilers de Cidade Invisível!
A primeira temporada de Cidade Invisível se destacou entre os lançamentos da época ao contar histórias da cultura brasileira. Nela, vimos a relação das entidades do folclore que conhecemos ainda na infância com os humanos, e agora vemos eles de forma mais intensa e sombria.
Se nos episódios iniciais da série de fantasia da Netflix vemos Saci, Cuca e Curupira existindo em ambientes urbanos, agora vemos novas entidades vivendo nas florestas e, novamente, combatendo a devastação humana.
A temporada 2 de Cidade Invisível se dedica à exploração da mata, dos indígenas e em mostrar todo o mal que o ser humano vem causando à natureza desde sempre. Como toda ação tem uma consequência, a série nos mostra embates que acabam em tragédia, deixando a trama mais pesada, mas também mais interessante.
Nos novos episódios, Eric renasce nas águas de um santuário no Pará, e por lá descobrimos ações de garimpo ilegal e exploração das entidades. Esse enredo acontece em paralelo com a história principal, envolvendo Eric, Luna (Manu Dieguez) e Cuca (Alessandra Negrini), seus destinos e o desejo de proteção.
O elenco principal se junta a novos personagens, como Bento (Tomás de França), um pequeno lobisomem, Zaori (Mestre Sebá), uma entidade capaz de enxergar ouro e pedras preciosas, e Mula Sem Cabeça (Simone Spoladore).
Também se juntaram ao elenco os personagens Matinta Perê, interpretada por Leticia Spiller, uma bruxa que à noite se transforma em pássaros, como corvo ou coruja, e Boiuna (Zahy Tentehar), uma cobra gigante que se alimenta de pescadores.
Cidade Invisível mais uma vez faz um bom trabalho resgatando nossos antepassados e a cultura nacional, com destaque à indígena, e valorizando a natureza do Brasil. A série também acerta novamente na escolha do elenco e na materialização das lendas com ótimos efeitos especiais.
A nova temporada da série é mais curta ainda, com apenas cinco episódios, mas suficiente para contar uma boa história e valorizar a cultura nacional.
Você já pode assistir à segunda temporada de Cidade Invisível na Netflix.