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Vírus ladrão de dados Cryptbot tem nova versão que mira usuários de pirataria

Por| Editado por Claudio Yuge | 23 de Fevereiro de 2022 às 23h20

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Vírus ladrão de dados Cryptbot tem nova versão que mira usuários de pirataria
Vírus ladrão de dados Cryptbot tem nova versão que mira usuários de pirataria

Pesquisadores do Ahn Lab, firma de segurança especializada na identificação e estudo de ameaças, encontraram uma nova versão do CryptBot, malware utilizado para roubar informações de vítimas, em vários sites que distribuem pirataria em forma de cracks para games e softwares de computador.

O CryptBot é uma ameaça conhecida há muito tempo, sendo constantemente atualizado para conseguir roubar dados como credenciais, históricos de navegação, acessos a carteiras de criptomoedas e cartões de crédito com mais eficiência.

Na variante mais recente encontrada pelo Ahn Lab, funções antigas foram removidas para deixar o CryptBot, mesmo com novas capacidades, ainda como um vírus leve. Entre as novidades adicionadas ao agente malicioso, se destaca sua compatibilidade com todas as versões do Chrome lançadas até o momento.

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Antes, o CryptBot só funcionava no Chrome da versão 81 até 95. Considerando que em novembro o Google lançou a distribuição 96, a ameaça ficou praticamente três meses defasada quanto ao navegador.

Essa limitação acontecia pela forma que o CryptBot procurava informações nos caminhos de arquivos do Chrome, que eram limitados a configuração padrão do navegador — o que fazia que usuários que as modificassem, função disponibilizada nas versões mais recentes do software, bloqueassem a ameaça. Na nova distribuição do vírus, porém, ele procura pelos dados propriamente ditos, apresentando mais chances de sucesso.

Barato pode sair caro com CryptBot

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Essa nova versão do CryptBot está mirando especialmente usuários que buscam formas de utilizar softwares e games sem pagar por eles - no caso, pirataria através de cracks ou outras soluções.

Os criminosos utilizam táticas de SEO (sigla para otimização de mecanismo de busca, em tradução livre) para deixar os sites que propagam a ameaça no topo dos resultados de pesquisa — e, com isso, conseguem atingir mais usuários desatentos ou desavisados em busca de versões piratas de software.

Em geral, para proteção, é recomendado que usuários sempre busquem conteúdos, sejam de videogames ou softwares de trabalho, de forma oficial. Por mais que não pagar por eles pareça atraente, o barato pode sair bem caro após um ataque virtual.

Fonte: Ahn Lab