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Uso de sistemas de segurança de código aberto aumentou 61% desde 2019

Por| Editado por Claudio Yuge | 01 de Outubro de 2021 às 14h20

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Uso de sistemas de segurança de código aberto aumentou 61% desde 2019
Uso de sistemas de segurança de código aberto aumentou 61% desde 2019

A aceleração digital e a adoção de infraestruturas de cloud computing levou a um crescimento de 61% na adoção de sistemas de segurança de código aberto. Os dados mostram uma ampliação significativa nos investimentos desse tipo desde 2019, alavancado, também, pela presença de componentes livres em softwares modernos, algo que, por sua vez, também fez com que o volume de ataques contra plataformas desse tipo também aumentasse significativamente.

Os números são da Synopsys, consultoria que publica anualmente o BSIMM, um relatório sobre tendências de proteção para corporações. Eles mostram que, ao mesmo tempo em que a nuvem é mais e mais adotada, vieram mudanças importantes na forma de lidar com tudo isso, com as empresas preferindo parcerias e soluções customizadas do que comportamentos generalizados e controlados por software.

Atitudes internas também apresentam crescimento decorrente do maior volume de ataques. Os esforços focados em inventário, de forma que administradores possam saber exatamente o que pertence à rede e detectar uma intrusão ou a necessidade de atualização mais facilmente, aumentaram 367%. O levantamento também aponta um aumento na abordagem “shift everywhere”, pela qual os testes de segurança acontecem de forma consistente durante todo o processo de trabalho, desde o início até o final, em vez de ocupar um momento específico da produção.

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É uma maneira de lidar de forma mais ágil com as mudanças no panorama de ameaças e descobertas de novas vulnerabilidades que dialoga diretamente com outro dado importante do estudo. De acordo com a Synopsys, cresceu mais de 30% o compartilhamento interno de documentação e dados sobre segurança, de forma que os diferentes times internos possam trabalhar de forma combinada na busca de soluções ou mitigações.

Uma das conclusões do relatório é de que as corporações estão, cada vez mais, sendo capazes de traduzir riscos em números, que guiam investimentos e outras atividades. A BSIMM contou com a participação de mais de 9 mil especialistas de 128 empresas das mais diferentes verticais na América do Norte, União Europeia e Ásia Pacífico.

Fonte: Synopsys, VentureBeat