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Brasil é o 3º país mais atingido por ataques de sequestro digital

Por| Editado por Claudio Yuge | 29 de Setembro de 2021 às 18h20

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O Brasil é o terceiro maior país em número de ataques de sequestro digital, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e da Índia. Os números são referentes apenas ao mês de agosto de 2021, com nosso território correspondendo a 15% dos 19,8 milhões de ataques que foram registrados no período, também recorde em número de famílias de pragas e, também, em detecções.

Os números são da Bitdefender e apresentam uma nova métrica sobre a ameaça global representada pelos ransomwares. O alcance, normalmente, é medido em milhões de dólares em resgates pagos ou total de ataques realizados; agora, podemos falar também em amostras, com a empresa especializada em segurança identificando 250 famílias diferentes em atuação no mundo durante o último mês.

De acordo com os números dos especialistas em segurança, 60% dos ataques registrados em agosto foram realizados a partir de pragas das três maiores famílias em atuação: WannaCryptor (30%), Stop/DJVU (19%) e Phobos (15%), nesta ordem. O levantamento também afirma que 40% dos golpes tinham setores específicos na mira, com o de telecomunicações sendo o mais afetado, com 51% dos casos em que uma ameaça direcionada pôde ser detectada; as empresas de mídia (27%) e tecnologia (7%) completam o ranking.

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Variações e modificações dos códigos originais também ampliam esse alcance, com os sistemas da empresa especializada tendo detectado mais de 400 novas ameaças e 30 bilhões de sinais de perigo em agosto. Os números foram altos mesmo com o hiato de um dos principais bandos de sequestro digital do mundo, o REvil, que interrompeu temporariamente suas atividades antes de retornar à carga neste mês de setembro.

Confirmando cada vez mais a ameaça global dos ransomwares, a Bitdefender afirma que ataques foram registrados contra empresas de 174 países. A tendência, segundo os especialistas, é que o número de detecções apenas aumente com a popularidade das principais famílias de sequestradores digitais e o retorno de grupos criminosos famosos, todos explorando, principalmente, golpes de engenharia social e vulnerabilidades em redes e computadores que já são conhecidas e, muitas vezes, até corrigidas, mas cujas atualizações não foram aplicadas por administradores.

Fonte: Bitdefender