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Startup idwall explica como identifica fraudes de biometria facial em segundos

Por| Editado por Claudio Yuge | 25 de Abril de 2022 às 21h20

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Divulgação/Gerd Altmann/Pixabay
Divulgação/Gerd Altmann/Pixabay

A Biometria, especificamente a facial, vem assumindo cada vez mais um papel de maior destaque na segurança virtual, servindo como uma importante forma de autenticação no dia a dia das pessoas, seja para desbloquear smartphones, abrir novas contas bancárias ou outras atividades — mas mesmo assim podem existir problemas de segurança nessa forma de proteção, que segundo uma pesquisa da regtech especializa em soluções de onboarding digital, idwall, podem trazer prejuízos de até US$ 60 bilhões (R$ 296 bilhões) por ano.

Justamente pela possível existência ainda de riscos nesse método de autenticação, a idwall lançou no mercado brasileiro o Facelink, que a partir do envio de uma selfie e do número de CPF de uma pessoa podem identificar tentativas de fraudes biométricas nos sistemas em que ela estiver sendo utilizada em segundos, tudo a partir de cruzamento de dados com diferentes bancos de informações, tanto públicos quanto privados.

Para melhor entender como a ferramenta funciona, o Canaltech conversou com Paulo Ando, head de produto da idwall sobre o processo de identificação de possíveis fraudes e o tratamento dos dados. Confira:

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CPF e selfie ajudam no processo de verificação de segurança da idwall

O objetivo do Facelink é aumentar a segurança das verificações da biometria facial de um usuário e aprimorar o processo de validação dos cadastros, evitando as fraudes e melhorando a detecção de potenciais riscos. Essa meta é alcançada, segundo Ando, com a comparação do CPF e da selfie enviados para a ferramenta com informações de bancos de dados públicos e privados que a empresa tem acesso, que permitem a realização do cruzamento de dados para identificação de possíveis golpes.

Essas informações enviadas a plataforma são armazenadas em um banco de dados exclusivo do Facelink, segundo Ando, não sendo compartilhados com nenhuma outra ferramenta de segurança da idwall. “Todas as informações são armazenadas em um banco de dados local que obedece aos pré-requisitos de tratamento de informações exigidos pela LGPD e pela certificação ISO-27001 que a empresa tem”, detalha.

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Após o envio dos dados, Ando explica que o cruzamento de realizado pela ferramenta vasculha os bancos de informações que alimentam a tecnologia para associar o rosto com possíveis documentos que tenha vínculo — e nesse processo, a solução realiza algumas correções na foto para melhorar a identificação e acurácia do resultado, retirando clarões e borrões do rosto.

Questionado sobre se essas correções poderiam levantar mudanças na identificação pela plataforma, modificando resultados, o head de produto explica que como a solução não modifica a estrutura da imagem, não há como isso ocorrer — além da questão que somente a parte do rosto capturada e analisada pela tecnologia, com o resto da imagem, como cabelo ou mesmo roupa não afetando os resultados.

Transformação digital da pandemia aumentou a importância da segurança

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Por conta da transformação tecnológica que ocorreu como consequência da pandemia, as pessoas estão utilizando mais meios digitais para registro em serviços bancários e afins. Mas são nesses momentos que, para gerar uma experiência com pouca fricção e agradável aos usuários, que algumas corporações podem acabar diminuindo a segurança de seus sistemas e acabar permitindo que fraudes se espalhem por eles.

Nesse contexto, Ando afirma que com o Facelink, principalmente em um contexto pós-pandêmico em que a digitalização foi expandida, a ferramenta ajudará no processo de segurança para criação de contas e outros objetivos em meio a esse cenário altamente automatizado.

“Antes o usuário precisava ir ao banco, passar na porta, falar com um gerente — enquanto hoje em dia tudo pode ser feito sozinho pelo celular. O Facelink busca aumentar a segurança justamente desse processo, sem colocar maior fricção sobre o cliente, mas com maiores formas de identificar possíveis fraudes biométricas”, completa o executivo.