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Reconhecimento facial ajuda a capturar 42 foragidos no Carnaval de Salvador

Por| 27 de Fevereiro de 2020 às 09h47

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Biometric Update
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Os sistemas de reconhecimento facial têm se tornado cada vez mais comuns e costumam gerar reações de amor e ódio. Nesse cenário, já chegaram aos grandes centros brasileiros e têm auxiliado às autoridades na identificação de criminosos. É o caso do Sistema de Reconhecimento Facial da Secretaria da Segurança da Bahia (SSP-BA), que ajudou a capturar 42 foragidos da Justiça durante o Carnaval de Salvador.

Em todos os casos, a ferramenta de monitoramento indicou semelhança acima de 90%, segundo os dados apresentados pelo Quartel do Comando Geral da Polícia Militar durante coletiva sobre a festa popular. 

Entre os suspeitos identificados pelo equipamento, foram 40 homens e duas mulheres. Todos com ordem judicial de prisão e, entre eles, dois estavam envolvidos em homicídios, 13 relacionados a tráfico de drogas, 14 procurados por roubos e três ligados a furtos. 

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Após a identificação virtual, os indivíduos passaram por um processo de identificação humana, ou seja, mias uma checagem. O recurso do Face Check - ainda em testes - também foi utilizado. Nele, a partir de uma foto da palma da mão do individuo, a ferramenta compara as impressões digitais com os registros do banco de dados para validar a identidade do cidadão.

"O Carnaval de 2020 confirma o nosso pioneirismo no uso de tecnologia de ponta em grandes eventos. Começamos na festa do ano passado, com o reconhecimento facial, e tivemos um preso. Na Micareta de Feira alcançamos 33 foragidos e agora encerramos a folia de Salvador com 42 capturados", explica o secretário da Segurança Pública, Maurício Teles Barbosa.

Saiba mais sobre os sistemas de reconhecimento facial:

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Auxílio na contagem de foliões

O mesmo Sistema de Reconhecimento Facial também auxiliou na contagem de foliões presentes em alguns pontos da cidade de Salvador. Graças à tecnologia, pela primeira vez foi possível afirmar com mais assertividade a quantidade de pessoas nos circuitos Dodô (Barra/Ondina), Osmar (Centro) e Batatinha (Centro Histórico), durante os dias de festa, a partir do uso da tecnologia.

Segundo o sistema, 11,7 milhões de pessoas curtiram a festa entre a quinta e a Quarta de Cinzas. Desses, 6,9 milhões se concentraram nos bairros da Barra e Ondina. No circuito Osmar (Centro) foram 3,4 milhões e no Batatinha (Centro Histórico) 1,4 milhão de pessoas.

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"Se pegarmos o número geral de público e fizermos uma conta proporcional à quantidade de ocorrências, temos 0,003% de vítimas de delitos. É muito pouco levando em consideração uma festa de rua, com locais apertados, uso excessivo de álcool e, em alguns casos, de drogas ilícitas", comentou Barbosa sobre a relação positiva entre o número de pessoas e de delitos. Essa proporção também só pode ser traçada, com mais precisão, a partir do sistema de monitoramento. 

Fonte: Secretaria de Segurança Pública da Bahia