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Ransomware assustará empresas em 2022; veja dicas para se proteger

Por| Editado por Claudio Yuge | 11 de Fevereiro de 2022 às 23h30

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Nubelson Fernandes/Unsplash
Nubelson Fernandes/Unsplash

O ransomware e outros cibercrimes continuarão a apavorar as empresas. Só nos EUA, as perdas de 2020 foram de US$ 4,2 bilhões (R$ 21,8 bilhões), segundo o FBI. E 2021 vimos o maior custo médio de violação de dados em 17 anos para companhias, subindo de US$ 3,86 milhões (R$ 20 milhões) para US$ 4,24 milhões (R$ 22 milhões), de acordo com um estudo da IBM.

A Kaspersky afirma que houve um aumento de 150% de sequestros de dados direcionados a empresas da América Latina em relação ao ano passado. Segundo um levantamento da empresa de cibersegurança Apura, mais da metade dos ataques cibernéticos promovidos na região por grupos de ransomware ocorre no Brasil, com pelo menos 17 desses grupos atuando no país.

Marco Fontenelle, gerente geral da empresa de software Quest, listou quatro previsões para 2022 para que as empresas possam antecipar-se aos ciberataques:

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Os ataques de ransomware crescerão

Esse tipo de ataque — que invade os computadores, bloqueia arquivos e exige um pagamento de resgate para desbloqueá-los — levará as empresas a reforçar suas estratégias de proteção e recuperação de desastres. Sim, os ransomwares estão se tornando mais comuns e não estão mais limitados a grandes empresas: até mesmo governos locais e redes escolares foram atingidos nos EUA.

Os hackers forçam as vítimas a pagar o resgate não apenas criptografando dados, mas ameaçando publicá-los se eles não receberem suas criptomoedas. Por conta desse panorama e a escassez de talentos de tecnologia, as organizações devem implementar melhores medidas de prevenção e detecção, além de adotar uma estratégia abrangente de recuperação de desastres.

Do Teams ao Zoom: gerenciar plataformas de trabalho será essencial

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As empresas têm apostado em opções de trabalho híbrida e remota, via soluções como o Microsoft Teams, Zoom e Slack, entre outras. As equipes de TI têm sido pressionadas a entender e configurar esses novos recursos e implantá-los em suas organizações de maneiras seguras. Isso inclui garantir a adesão correta, seguir as melhores práticas, controlar o acesso externo e estabelecer políticas fortes para bate-papo, reuniões, eventos ao vivo e outros recursos.

A ameaça interna será maior do que nunca

Devido ao aumento da rotatividade de funcionários, muitos mais pessoas entram e saem da rede da empresa. É preciso remover imediatamente o acesso dos que saem, sob o risco de não deixar brechas. Por outro lado, os trabalhadores estão questionando políticas e condições de trabalho em home office. A proteção a aparelhos remotos e serviços de nuvem será fundamental, ao mesmo tempo que é preciso dar condições para nõ burocratizar demais o trabalho.

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As migrações se tornarão mais complexas

O e-mail está perdendo seu domínio como o principal método de comunicação dentro das organizações. A preferência agora é por conversas de bate-papo em tempo real nas plataformas de colaboração. Os profissionais de TI precisarão ajustar prioridades e estratégias levando em conta a complexidade da operação e os padrões de uso. Por isso, veremos um maior foco em análise e planejamento antes de qualquer migração e os projetos de fusões e aquisições entre empresas levarão mais tempo.