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Empresas abertas na pandemia são 452% mais vulneráveis a fraudes

Por| Editado por Claudio Yuge | 06 de Dezembro de 2021 às 22h20

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Reprodução/Tyler Franta (Unsplash)
Reprodução/Tyler Franta (Unsplash)

Muitos brasileiros, por conta do alto desemprego e da pandemia, viram no empreendedorismo a oportunidade de conseguir seu sustento, mas acabaram ignorando as demandas necessárias para uma segurança digital efetiva. Isso é demonstrado por um estudo da ClearSale, que afirma que empresas criadas durante a pandemia tem 452% mais chances de sofrerem tentativas de fraudes.

Essa maior vulnerabilidade, para Henrique Martins, head de Fraude Empresarial da ClearSale, é causada pela aceleração da digitalização das pessoas físicas e jurídicas. "Em comparação com empresas maiores, as de pequeno porte possuem orçamentos e equipes reduzidas, o que faz com que os fraudadores enxerguem uma porta de entrada mais fácil para a realização de fraudes", afirma o executivo.

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Martins ainda afirma que é necessário que as empresas estejam atentas para ter completo controle sobre suas finanças, e não acabar acreditando que um prejuízo vindo de um crime digital é culpa de alguém de dentro da companhia.

Para melhor preparar e alertar as empresas aberturas durante a pandemia sobre a fraude, Martins destaca alguns golpes em específico:

Roubo de identidade/falsidade ideológica

Esse golpe ocorre quando uma pessoa física pega dados de uma empresa terceira para tentar se passar por ela e tirar algum benefício, podendo até mesmo envolver a reativação de CNPJs antigos para realizar compras fraudulentas.

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Para poder se prevenir ou identificar essas fraudes, é importante sempre conferir as movimentações de seu CNPJ em serviços como o Registrato.

Fraude de declaração de bens

Um clássico. O fraudador declara ter ou movimentar mais bens do que tem de fato. Com isso ele pode, por exemplo, conseguir uma concessão de crédito em um banco/fintech ou empresas de outros segmentos.

Assim como no golpe de roubo de identidade, é importante sempre conferir seu CNPJ no Registrato para ter total controle e ciências sobre possíveis movimentações fraudulentas feitas com ele.

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Fraude de corrupção de agentes

Tem uma relação B2B (business-to-business) ou B2C (business-to-consumer) com um parceiro e recebeu algo a mais do que deveria durante a negociação de algo, visando benefícios futuros? É perigoso, já que isso se encaixa como corrupção e pode, se descoberto, causar auditorias internas de emergência, demissões e problemas judiciários nas empresas.