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Quer comprar uma câmera de segurança doméstica? Preste atenção nestes pontos

Por| Editado por Claudio Yuge | 17 de Janeiro de 2023 às 19h20

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Divulgação/TP-Link
Divulgação/TP-Link

Um dos segmentos mais popularizados com a onda da Internet das Coisas foi o da segurança doméstica. Os artigos do tipo se tornaram baratos e de fácil configuração, com os sistemas que antes eram exclusividade de empresas estando ao alcance da mão de qualquer um. Com isso, claro, também vem maior atenção da parte de cibercriminosos, que também estão de olho na proliferação de dispositivos assim para praticar golpes.

A segurança doméstica ou de um comércio, bem como aquela olhadinha em um pet deixado em casa durante uma viagem, caminham lado a lado com uma possível quebra na privacidade dos usuários. Configurações insuficientes, brechas de segurança em dispositivos sem suporte devido ou redes com proteção fraca são problemas comuns, com um alerta da empresa de cibersegurança ESET indicando alguns dos pontos que merecem atenção na hora de adquirir um produto desse tipo.

Afinal de contas, como apontam os especialistas, na busca por maior proteção, os indivíduos podem acabar se expondo a novos riscos. Nem todos os fornecedores dão tanta atenção à segurança e privacidade de seus sistemas, com o vazamento de imagens pessoais, a espionagem e o comprometimento de informações pessoais e sensíveis sendo alguns dos reflexos da falta de cuidado no uso de câmeras de segurança doméstica.

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Você precisa ter uma câmera de segurança?

De acordo com a ESET, essa deve ser a primeira pergunta a ser feita por qualquer interessado em adquirir um equipamento assim. Qual o intuito com a compra da câmera: acompanhar a rotina doméstica, matar as saudades do gato ou manter a proteção da casa ou local de trabalho? O ideal é montar um sistema completo de monitoramento ou optar por soluções mais simples?

O ideal, nestas horas, é comparar riscos e necessidades para entender o tipo de solução necessária. Buscar ajuda profissional na instalação de um sistema de vigilância pode ser uma alternativa interessante, mas mais cara, enquanto o uso de equipamentos simples traz a vantagem do acesso a partir de aplicativos de celular, mas pode resultar em uma exposição em caso de configurações mal feitas ou proteções insuficientes.

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Além disso, é importante prestar atenção a políticas de privacidade de dados disponibilizadas pelos fabricantes de equipamentos. Considerar, por exemplo, se as imagens ficam armazenadas no servidor da empresa responsável e como ela lida com a temporalidade das cenas. Procurar fornecedores reconhecidos e confiáveis, também, é um bom caminho para garantir a proteção dos próprios dados.

O alerta da ESET aponta, ainda, a responsabilidade sobre as imagens e privacidade de terceiros. Mesmo em casa, é importante atentar para os direitos ao sigilo de vizinhos, prestadores de serviço e visitas, protegidos por normas federais de proteção de dados que podem responsabilizar os proprietários dos dispositivos em caso de violação. Mais um motivo para ficar atento às medidas de segurança e escolher um equipamento com cuidado.

Protegendo redes e a própria câmera de segurança

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Ao optar por adquirir um produto dessa categoria, a primeira etapa é a configuração, novamente, de olho nos requisitos de segurança. Dispositivos devem ser protegidos com senhas complexas e pouco óbvias, de forma a evitar acessos por desconhecidos; o mesmo também vale à rede em que elas estão conectadas, seja o Wi-Fi doméstico ou um sistema dedicado.

Senhas padrões devem ser sempre alteradas, tanto no acesso a sistemas de imagem quanto painéis de controle das câmeras de segurança. Além disso, é sempre importante buscar as atualizações de segurança mais recentes e as aplicar antes de montar o sistema de proteção doméstica, de forma que brechas de proteção conhecidas não sejam exploradas por bandidos.

Como indica o relatório da ESET, a própria câmera não deve ser o único foco. Roteadores domésticos também devem ter painéis de controle protegidos com senhas complexas e de difícil adivinhação, enquanto usuários mais avançados podem aplicar dinâmicas de encaminhamento de portas, bloqueios e monitoramentos para garantir que outras aberturas não sejam usufruídas por criminosos.

Vale a pena, ainda, manter sistemas de segurança funcionando em computadores e celulares, que possam identificar links suspeitos ou sites falsos que podem roubar credenciais, inclusive das próprias câmeras. Fique de olho em comportamentos anômalos dos dispositivos, como movimentações estranhas, gravações que pareçam manipuladas ou acessos desconhecidos. Lentidões ou erros de acesso também podem ser sinais de que um malware foi instalado no equipamento.

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Em caso de qualquer problema, o ideal é interromper o uso e buscar a aplicação de correções ou realizar uma reinicialização completa no dispositivo. Pesquisas na internet podem ajudar a localizar campanhas de ataque em andamento, bem como falhas de segurança em modelos específicos que possam exigir a atenção dos usuários.