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Quais são os maiores perigos cibernéticos no Metaverso?

Por  • Editado por Claudio Yuge | 

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Envato/twenty20photos
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O Metaverso é a grande aposta das chamadas big techs para o futuro e tem o potencial de definir como serão as interações na rede nos próximos anos. Porém, além de novos negócios, esses universos virtuais também têm o potencial de abrir um novo leque de oportunidades para crimes cibernéticos. Um novo relatório da empresa de cibersegurança Trend Micro apontou quais são os principais perigos do Metaverso.

De acordo com o estudo, este novo e desconhecido ambiente tem potencial para alimentar uma indústria de golpes virtuais com rápida evolução. “Embora a gente ainda não saiba exatamente como ele vai se desenvolver, precisamos começar a pensar agora sobre como será explorado pelos agentes de ameaças”, diz o vice-presidente de Estratégias de Infraestrutura da Trend Micro, Bill Malik.

Segundo ele, por conta dos altos custos e desafios jurídicos, o monitoramento do Metaverso será algo bastante complexo, principalmente nos primeiros anos. “A comunidade de segurança deve intervir agora ou se arriscar num Velho Oeste selvagem que vai se desenvolver em nossa porta digital”, observa o executivo. O relatório listou quais são as cinco principais ameaças do Metaverso neste primeiro momento.

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5 maiores riscos cibernéticos do Metaverso

  1. Os NFTs serão atingidos por ataques de phishing, ransomware, fraudes e outros tipos de ataques. Esses ativos devem ser cada vez mais visados conforme forem tornando-se mais importantes para a regulação da propriedade neste espaço.

  2. Além do Metaverso, é possível que o crescimento desses ambientes virtuais permitam a ascensão do “Darkverso”, um espaço propício para a realização de atividades ilegais ou criminosas. Esses locais devem, inclusive, dificultar a ação de autoridades no rastreamento e monitoramento desses crimes.

  3. Nas últimas semanas, viralizaram cortes nas redes sociais que dizem o quanto um terreno no Metaverso pode ser caro. Apesar das piadas em relação a isso, o superfaturamento de imóveis em determinados universos virtuais, que dificilmente passarão por algum tipo de regulação, pode ser bastante atrativo como um meio para criminosos lavarem dinheiro.

  4. Engenharia social, propaganda abusiva e desinformação podem ter vida fácil e causar um impacto bastante negativo em um mundo digital. É possível que narrativas sedutoras sejam empregadas por cibercriminosos, com o objetivo de convencer grupos vulneráveis e sensíveis a determinados assuntos a caírem em suas armadilhas.

  5. O Metaverso deve redefinir o que entendemos por privacidade online. Os personagens digitais que serão criados para viver neste ambiente serão providos de visibilidade e projeção sem controle de seus usuários. Ou seja, poderão perambular pelos mundos digitais, correndo o risco de serem vítimas de sabotagem, extorsão e até mesmo a implementação de malwares.

Mais perguntas que respostas

“Embora o Metaverso ainda esteja em construção, espaços semelhantes a metaversos serão comuns muito mais cedo do que imaginamos”, diz Malik. Por conta disso, o executivo defende que algumas perguntas precisam ser feitas, para que seja possível prever ameaças e já desenhar maneiras para mitigá-las, como o funcionamento da moderação da atividade dos usuários do Metaverso e quem será o responsável por ela.

Malik também acredita que é importante saber como serão as regulações relativas a direitos autorais, como os usuários saberão se estão interagindo com pessoas ou bots. Se existe uma maneira de proteger a privacidade dos usuários, impedindo uma atividade predatória de grandes empresas de tecnologia e como funcionará a aplicação da lei dentro deste ambiente virtual.