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Malware usa Telegram como central de controle, mostra relatório

Por  • Editado por Bruno De Blasi | 

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Wichayada Su/Vecteezy
Wichayada Su/Vecteezy

Um malware que utiliza o Telegram como em uma central de controle foi identificado pela Netskope na última semana. De acordo com o relatório feito pela empresa de cibersegurança, a ameaça utiliza o mensageiro como seu canal de comunicação para receber comandos e enviar resultados. 

O malware foi desenvolvido com uma linguagem de programação backend Golang de provável origem russa e, através do uso do Telegram como uma central de controle, dificulta a distinção entre tráfego legítimo e malicioso

Como o malware funciona?

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Segundo o relatório, o malware se instala e reinicia automaticamente. A partir disso, ele utiliza um pacote Go de código aberto que traz mais eficiência na interação com o Telegram que, por sua vez, recebe comandos através de um bot. 

A ameaça se conecta a um chat que é gerenciado pelos criminosos e recebe instruções. Até o momento, o malware suporta quatro tipo de comandos que vão desde uma mensagem de captura de tela, uma ordem de execução via PowerShell, até reiniciar-se e se autodestruir. Porém, destes, apenas três estão implementados.

Método da ameaça não é comum

O relatório explica que o uso do Telegram como uma central de controle não é algo que se vê todos os dias. Porém, o documento também aponta que é um método eficaz porque seu uso evita que seja implementada uma infraestrutura inteira. 

Esse sistema torna a identificação do defensor mais dificultosa ao fraudar um uso de um API normal pelo usuário. 

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