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Microsoft derruba malware que atingiu quase 400 mil PCs com Windows

Por  • Editado por Bruno De Blasi |  • 

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Divulgação/Avira
Divulgação/Avira

A Microsoft e a Europol neutralizaram o “Lumma”, classificado como o maior infostealer do mundo, malware usado para roubar dados. A cooperação público-privada divulgada nesta quarta-feira (21) envolveu também o Departamento de Justiça dos Estados Unidos e o Centro de Controle de Cibercrimes do Japão.

A operação para desmantelar o malware ocorreu nesta semana. Na ação, a Unidade de Crimes Digitais da Microsoft e a Agência da União Europeia para a Cooperação Policial, junto dos parceiros internacionais dos EUA e Japão, atingiram a infraestrutura técnica do Lumma e cortaram sua comunicação.

Nessa leva, mais de 1.300 domínios identificados como infectados pelo malware serão redirecionados para um “sumidouro” de links da Microsoft. 

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De acordo com a big tech, quase 400 mil computadores foram infectados com o malware entre 16 de março e 16 de maio. 

O Chefe do Centro Europeu de Cibercrimes da Europol, Edvardas Šileris, exaltou a cooperação público-privada, apontada como essencial para combater agentes maliciosos.

“Combinando a capacidade de coordenação de operações da Europol com os insights técnicos da Microsoft, uma grande infraestrutura criminosa foi desmantelada”. Cibercriminosos prosperam com a fragmentação, mas juntos, somos mais fortes”, acrescentou Šileris.

Lumma Stealer

O LummaC2 Stealer, ou apenas Lumma, é um “malware-as-a-service” (malware como serviço, em português) — ou seja, uma estrutura oferecida como serviço para realizar ataques.

O objetivo do malware era o roubo de dados, com maior foco em carteiras de criptomoedas, credenciais de login de usuários e extensões de autenticação de dois fatores de navegadores de internet.

A primeira aparição do malware roubador de dados foi registrada em agosto de 2022, e era divulgado principalmente em fóruns de hackers e no Telegram

De acordo com a ESET, os valores para contratar o serviço variavam entre US$ 250 e US$ 20 mil. Os “pacotes” mais caros envolviam, inclusive, a venda do código-fonte do Lumma, com permissão para revenda. 

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